RESUMO -Este trabalho buscou avaliar a efetividade de manejo a partir da coleta de dados em campo, através da aplicação de questionários aos gerentes dessas áreas e consulta a dados secundários das instituições gestoras. A metodologia de questionário utilizada foi a "Matriz de Cenários", em que se estabeleceram cenários possíveis, desde a pior até a melhor situação esperada de cada um dos indicadores de manejo escolhidos. Os resultados apontaram que a criação de unidades de conservação, em Minas Gerais, tem ocorrido sem a perspectiva de que estas venham cumprir seus objetivos estabelecidos em sua criação ou definidos na escolha da sua categoria. Constatou-se que apenas uma unidade de conservação apresentava nível satisfatório de manejo e 60% das unidades exibiram nível insatisfatório de manejo. As unidades nacionais presentes em Minas Gerais apresentavam, em média, resultados melhores que as estaduais, ressaltando-se que, do total, 87% (34 unidades) não possuíam Plano de Manejo, nem se encontravam em fase de planejamento. O quadro demonstrado neste estudo deixa clara a necessidade de repensar o processo de criação e gestão de unidades de conservação em Minas Gerais. E, em comparação com outros estudos, observou-se que essa é também uma realidade de outros estados, como São Paulo, Rio de Janeiro e Mato Grosso.Palavras-chave: Unidades de conservação, efetividade de manejo e áreas protegidas. MANAGEMENT EFFECTIVENESS OF CONSERVATION UNITS WITH INTEGRAL PROTECTION IN MINAS GERAIS ABSTRACT -The objective of this work was to evaluate the management effectiveness from data collected in the field, through the application of questionnaires to the managers of those areas and consultation with
Este estudo teve como objetivo comparar três métodos de obtenção de dados para se avaliar a qualidade da arborização de ruas. As três formas de obtenção de dados foram denominadas de Método I, Método II e Método III. O estudo foi desenvolvido na cidade de Belo Horizonte-MG, abrangendo os bairros Horto e Sagrada Família. Foram avaliados a precisão dos métodos, o tempo gasto e os recursos necessários para a sua execução. A execução do Método I foi 2,4 vezes mais rápida que a do Método III e 1,6 vezes mais rápida que a execução do Método II. Já o tempo gasto para a realização do Método II, foi 1,5 vezes menor do que aquele gasto para a realização do Método III. Os custos de realização do Método III foram 5,4 vezes mais elevados que os custos de realização do Método I e 2,6 vezes maiores que aqueles do Método II. Já para a realização do Método II, gastou-se o dobro de recursos em relação ao Método I.
Este estudo, realizado em diversos viveiros do Estado de Minas Gerais, objetivou avaliar a qualidade das mudas destinadas à arborização urbana. A avaliação foi feita através de visitas a 12 viveiros no estado, sendo seis de instituições públicas e seis de particulares. Os resultados indicaram que, de maneira geral, não há uma preocupação com a qualidade das mudas, fato comprovado pelas altas porcentagens daquelas fora do padrão. Somente as injúrias mecânicas e as raízes expostas estavam com baixas porcentagens fora do ideal. Os problemas que mais contribuem para a baixa qualidade das mudas, tanto em viveiros públicos quanto particulares, são a altura abaixo da recomendada e a ausência de podas de condução e de formação. Portanto, os primeiros esforços para a melhoria da qualidade devem ser sobre essas características. A análise indicou ainda que grande parte dos problemas se deve à falta de treinamento dos funcionários e domínio das técnicas silviculturais necessárias à produção das mudas, principalmente em se tratando de viveiros particulares, onde as mudas estão com qualidade inferior às dos viveiros públicos.
Objetivou-se com o presente estudo avaliar a arborização do campus-sede da UFV. Para isto, identificou-se as árvores presentes nas vias de acesso, estacionamentos e arboretos do campus-sede da UFV durante o período de dezembro de 2010 a fevereiro de 2011. Todos os indivíduos arbóreos receberam uma placa de identificação e foram georreferenciados. Realizou-se análise “in loco” das condições fitossanitárias de cada indivíduo e classificados em: bons, regulares ou ruins. Foram levantados 2.893 indivíduos, distribuídos em 114 espécies e 34 famílias botânicas, sendo duas espécies pertencentes ao grupo das gimnospermas. A família Fabaceae apresentou o maior número de espécies (31). Licania tomentosa (oiti) é a espécie mais plantada, totalizando 448 indivíduos, seguida de Michelia champaca (magnólia) com 304 árvores. Cinquenta e sete porcento das árvores se encontram sadias e em bom estado fitossanitário. Quanto à origem, prevelecem as espécies nativas (58,26%) em relação às espécies exóticas. A maior parte das árvores encontra-se plantada na principal avenida da UFV, entretanto, o arboreto da reitoria é o local com maior concentração de espécies arbóreas. Conclui-se que a arborização do campus caracteriza-se por apresentar grande riqueza de espécies, mas pouca heterogeneidade, pois a maior parte dos indivíduos concentra-se em poucas espécies.
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