A síndrome mão-pé-boca e considerada uma doença de alto contágio que acomete em crianças menores de cinco anos de idade, isso porque, ao nascer, os bebês não têm anticorpos. Como os bebês não possuem formação de anticorpos, são alvos de doenças infecciosas, e a síndrome mão, pé e boca é causada pelo vírus do grupo Coxsackie que parte da família dos Enterovírus, sendo diferenciados por seus antígenos e patogenia em grupo A que possuem 23 subtipos, sendo estes os que infectam a pele, boca, unhas e olhos, e grupo B que possuem 6 subtipos, causando infecção no coração, pleura, pâncreas ou fígado. Ambos os grupos podem causar infecções cutâneas, febre e meningite asséptica. Sua transmissão acontece de pessoa para pessoa ou através de alimentos e/ou objetos contaminados. Seus sintomas geralmente surgem após três a sete dias da infecção pelo vírus e pode incluir febre superior à 38°C, dor de garganta, falta de apetite, diarreia, vômito, e muita salivação. Após dois dias do surgimento dos primeiros sintomas, aparecem aftas dolorosas na boca e bolhas nas mãos, pés e em alguns casos nas regiões intimas, causando coceira. Seu diagnóstico e feito pelo pediatra ou clínico geral por meio de análise dos sintomas e manchas. O tratamento da Síndrome pode ser feito com remédios para febre, como o paracetamol e anti-inflamatórios, mantendo seu uso durante sete dias e incluindo o distanciamento da criança para que não transmita e dissemine a doença para um determinado grupo.
Recentemente uma doença causada por um novo coronavírus, o SARS-CoV2, foi descrita como COVID-19, e se espalhou obtendo o caráter pandêmico. Com a disseminação viral e consequente elevação no número de mortes em todo o mundo, houve uma crescente ascensão na divulgação de notícias origem profilática. Concomitantemente, notou-se um crescimento na curva de automedicação por indivíduos, em grande parte, influenciados por notícias falsas disponibilizadas em mídias sociais e em debates sem embasamento científico. Neste sentido, um fármaco que se evidencia é a Azitromicina, um antibiótico do tipo azalida, que foi amplamente prescrita e utilizada em larga escala pela população em geral. Pretende-se com este trabalho debater sobre o aumento da automedicação durante este período pandêmico, enfatizando o uso indiscriminado da Azitromicina, além de ressaltar os fatores que contribuem para tal prática que corroboram para o aumento da resistência bacteriana.A automedicação traz consigo diversos perigos, entre eles os efeitos colaterais ocasionados pela interação medicamentosa ou alimentar, o que eleva o número de comorbidades e mortalidades em tempos de pandemia, além de exercer uma pressão negativa sobre os microrganismos contribuindo para uma seleção natural de bactérias resistentes aos antimicrobianos.
Considera-se o sarampo uma doença altamente contagiosa, causada pelo vírus da família Paramyxoviridae, foi isolado em 1954, desenvolvendo sua vacina somente em 1963. Antes da vacina estar disponível, a infecção causada pelo vírus do sarampo afetava boa parte da população durante a infância, porém 90% já apresentava imunidade aos 15 anos de idade. Sua transmissão ocorre pelo contato direto com o indivíduo infectado, ganhando o título dentre as doenças transmissíveis, uma das mais infecciosas. Tendo a principal via de transmissão a respiratória, contaminando pelo contato direto entre duas pessoas e sendo disseminada por gotículas das vias aéreas. O vírus sobrevive por duas horas no ar, aumentando a probabilidade de contaminação por vias nasais, bucais ou o contato direto com os olhos, ocorrendo assim a infecção. A única forma de prevenção é através da vacina, sendo o método mais efetivo a imunização deve ser feita com duas doses tendo eficácia de 97%. Para alcançar os objetivos propostos, utilizou-se como recurso metodológico, a pesquisa bibliográfica exploratória com caráter descritivo, tendo como bases documentos extraídos de dados virtuais Scientific Electronic Library Online (Sciello), Google acadêmico e demais sites científicos, para obtenção de artigos, teses, monografias, dissertações e livros envolvidos no tema proposto.
Submission of an original paper with copyright agreement and authorship responsibility.I (corresponding author) certify that I have participated sufficiently in the conception and design of this work and the analysis of the data (wherever applicable), as well as the writing of the manuscript, to take public responsibility for it. I believe the manuscript represents valid work. I have reviewed the final version of the manuscript and approve it for publication. Neither has the manuscript nor one with substantially similar content under my authorship been published nor is being considered for publication elsewhere, except as described in an attachment. Furthermore I attest that I shall produce the data upon which the manuscript is based for examination by the editors or their assignees, if requested.Thanking you.
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