Introdução: A literatura aponta grande participação da musculatura do assoalho pélvico na função urinária feminina, uma vez que em casos de alterações no seu desempenho, algumas mulheres podem apresentar disfunções do assoalho pélvico (DAP), o que traz a possibilidade de repercutir negativamente em sua função urinária. Objetivo: investigar as funções urinária e muscular do assoalho pélvico de mulheres que realizaram o exame preventivo do câncer do colo do útero em Centro de Saúde. Método: foram avaliadas 30 mulheres, maiores de 18 anos, com vida sexual ativa. As variáveis analisadas foram: força dos MAPs através do método PERFECT, bem como a função miccional através dos questionários “International Consultation on Incontinence Questionnaire – Short Form” (ICIQ-SF) e “Protection, Amount, Frequency, Adjustment, Body Image” (PRAFAB). Os dados coletados foram analisados por meio do programa “Microsoft Excel” e através do software BioEstat versão 5.0. Resultados: Das 30 mulheres avaliadas, 17 (56,66%) foram classificadas com incontinência urinária (IU) de acordo com o ICQ-SF e, destas, 8 (47,05%) foram classificadas como IU moderada com base no questionário PRAFAB. Em relação à função muscular, observou-se uma tendência de valores mais baixos entre as mulheres com IU, quando comparadas a mulheres sem IU. Conclusão: As participantes do estudo apresentam disfunção urinária, na maioria em grau moderado. A função muscular do assoalho pélvico mostrou-se diminuída.
A transexualidade trata da mudança dos indivíduos de seu sexo masculino ou feminino identificado no nascimento para viver em sociedade sob sua alternativa de identidade de gênero. Visando essa adequação são realizados procedimentos transexualizadores, no entanto, pouco se conhece sobre a função sexual e urinária após esses processos. Neste sentido, este estudo propôs avaliar as funções sexuais e miccionais de homens transexuais submetidos à terapia hormonal. Participaram do estudo 13 homens transexuais e foram utilizados os questionários: Escala de Desconforto Sexual Feminino (FSDS-R), Índice de função sexual feminina (FSFI), Teste de Três Perguntas sobre Incontinência (3IQ), Protection, Amount, Frequency, Adjustment, Bodyimage (PRAFAB). Foi utilizado o software Excel para entrada dos dados, confecção das tabelas e análise estatística descritiva. No FSDS-R, 10 (76,92%) dos homens trans apresentam-se desconfortáveis sexualmente. A pontuação média da FSFI foi de 14,8 pontos, sugerindo disfunção sexual. No teste de 3IQ, 25% relataram perder urinária, destes, 75% apresentam urgência miccional e 25% apresentam Incontinência Urinária (IU) por esforço. No score total do PRAFAB, 50% apresentaram IU leve e 50% obtiveram IU moderada. Portanto, a avaliação foi positiva para tendência a disfunções sexuais nesta população. No que concerne a função miccional, a minoria dos homens trans manifestaram alterações.
The number of transsexual people who choose transsexualizing procedures has grown in recent years. These processes are associated with several changes in their anatomy, as well as sexual and urinary function. This study proposed to identify the sexual and urinary functions of transsexual women. Two transsexual women who underwent sexual reassignment surgery participated in the study. We used the questionnaires:
Background: Burns represent a traumatic situation in children. Such trauma is experienced after hospital discharge, when the child finds it difficult to interact in his social and family environment. Information is the most effective way to reduce the consequences generated by the burn. Objectives: To trace the epidemiological profile of children victims of burns who enter a referral hospital in the Amazon. Methods: This study was retrospective, descriptive, observational, cross-sectional and documentary, of a quantitative nature, carried out through analyzes in hospital records, from January 2016 to December 2018. Results: Of the 403 records analyzed, the gender male stood out with 237 (59%) and female 166 (41%); the burned body surface index was 0 to 10% with 210 (52%); the burn depth was 2nd degree, with 370 (92%) of the total cases; medical drug treatment, tramadol as the most used 180 (53%). As for clinical treatment with intervention, debridement indicated a higher prevalence 340 (84%) of cases. In physical therapy treatment, 255 (63%) did not undergo any type of physical therapy intervention, 389 (97%) did not present any complications during hospitalization. Conclusions: Studies to date are scarce with specific and detailed data on the subject, so that effective intervention strategies are provided in order to reduce this trauma in children, especially in the most prevalent age group of this study.
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