Alterações na articulação temporomandibular possuem variadas etiologias, podendo repercutir de forma negativa tanto na funcionalidade quanto na estética facial do indivíduo. O côndilo mandibular, um dos principais componentes da ATM, é um local de crescimento adaptativo que influencia na conformidade final da face, por isso, é conspícuo a relação entre as patologias da ATM e as deformidades dentofaciais. Portanto, o objetivo desse estudo é explanar alterações da articulação temporomandibular, sobretudo em região de côndilo, e relacioná-las com o surgimento de deformidades dentofaciais. O presente trabalho foi realizado por meio de uma revisão de literatura narrativa com base em artigos indexados no SciELO, Google Acadêmico, PubMed e Biblioteca Virtual de Saúde. Foram incluídos artigos científicos, dissertação de mestrado e livros, publicados no período de 2010 a 2022, de forma completa, escritos em português, inglês e espanhol, e excluídos trabalhos publicados antes de 2010 e que não tinham relação com o tema abordado. Assim, foram selecionadas 31 obras para a confecção deste trabalho, onde as alterações da ATM que possuem relação com o surgimento de deformidades dentofaciais abordadas no presente trabalho, são: hiperplasia, hipoplasia e aplasia condilar, osteoma, osteocondroma e anquilose da articulação temporomandibular. Portanto foi possível perceber que o desenvolvimento fisiológico da ATM, especialmente o da estrutura condilar, sem qualquer alteração que possa prejudica-la, como traumas e infecções, é essencial para evitar a conversão em deformidades dentofaciais.
O processo estiloide é uma estrutura óssea que se projeta para baixo e para frente da face, estando em posição anterior ao osso Temporal, e com característica delgada e pontuda. A Síndrome de Eagle ocorre em função ou o alongamento do processo estilóide, posteriormente a uma ossificação de um remanescente embriológico da cartilagem do segundo arco branquial, ou devido à calcificação do ligamento estilo-hiódeo. O presente trabalho tem como objetivo discorrer sobre as possíveis formas de tratamento cirúrgico para a Síndrome de Eagle, e trata-se de uma revisão de literatura realizada a partir de publicações científicas em bases de dados como a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Pubmed/Medline, Scielo e Google Acadêmico, utilizando descritores em nas línguas portuguesa e inglesa. Para o tratamento da Síndrome de Eagle, é considerada a severidade dos sintomas, assim, em casos de dor leve a moderada, o tratamento inicial é o tratamento farmacológico, com administração de antidepressivos, benzodiazepínicos, anticonvulsivantes ou realização de infiltrações de esteroides e/ou anestésicos locais. Entretanto, nos casos de dor intensa e severa, o tratamento proposto é a ressecção cirúrgica completa do processo estiloide (estiloidectomia), que pode ser realizada pela via intrabucal ou extrabucal, na qual a escolha de uma das duas estará baseada na experiência do cirurgião e as condições de trabalho. Dessa forma, conclui-se que a escolha do tratamento depende da avaliação minuciosa feita pelo cirurgião-dentista e pelo quadro do paciente.
A viabilização de reabilitação de maxilas atróficas provém de uma evolução ao transpassar dos anos, até adentrar na idealização e aplicação da instalação de implantes nos ossos zigomáticos. A literatura evidencia grande percentual de sucesso por meio da técnica e aceitação dentre os profissionais da área. Dessa forma, para total êxito do procedimento realizado, é necessário a associação de sapiência das estruturas anatômica, conhecimento prévio técnico e prático, além de cuidados pré-operatório, para o planejamento, assim como trans e pós operatório, para finalização da reabilitação. O objetivo do presente trabalho é esclarecer sobre manejos para reabilitação em maxilas atróficas com intuito de elevar a aplicação de técnicas como o uso de implantes zigomáticos em casos com inviabilidade da técnica convencional. Para desenvolver o presente trabalho, pesquisas feitas nas base de dados PubMed, Scientific Eletronic Library Online-SciELO e Google Acadêmico, sendo embasada com artigos nos idiomas Português, Inglês e Espanhol, visando fundamentar a presente revisão de literatura. Por meio do levantamento bibliográfico, os autores concluíram que o uso da técnica dos implantes instalados nos ossos zigomáticos para reabilitação de maxilas atróficas ou com inviabilidade do uso da técnica convencional configura um procedimento cirúrgico mais viável e com alto percentual de sucesso, quando comparado à reabilitação com implantes convencionais.
Com a necessidade de tratamentos em fraturas faciais onde há uma perda óssea significativa, os enxertos com biomaterais são amplamente utilizados, sendo estes autógenos, alógenos, xenógenos ou sintéticos. De acordo com a literatura, o enxerto autógeno é o padrão-ouro, porém há suas desvantagens, como o fato de necessitar de um segundo sítio cirúrgico para remoção do osso doador. Com isso, o enxerto xenógeno vem sendo bastante explorado em conjunto com fibrina rica em plaquetas (PRF), na intenção de acelerar a regeneração óssea. Dessa forma, o presente trabalho tem como objetivo demonstrar a eficácia da associação entre ambas as técnicas de tratamento (enxertagem xenógena associada à PFR), para uma rápida regeneração óssea de deformidades maxilofaciais. Para desenvolver o presente artigo, pesquisas feitas nas base de dados Google Acadêmico, Pubmed e Scielo foram realizaram a fim de levantar informações desde a literatura mais renomada, até as mais atualizadas. Após o levantamento bibliográfico, concluiu-se que ainda não há um material que cumpra com todos os requisitos de um exerto ideal, contudo, estudos mostratam que há uma maior taxa de sucesso na regeneração óssea quando associada a PRF com enxertos xenógenos.
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