Introdução: o retinoblastoma é a malignidade primária intraocular mais comum na infância, contribuindo com 11% dos diagnósticos no primeiro ano de vida. O bom prognóstico depende de uma rápida detecção, seguida de sua classificação e tratamento precoce. Assim o presente trabalho tem por objetivo explicar as diversas características do retinoblastoma pediátrico, como: (1) epidemiologia, (2) fisiopatologia, (3) sinais e sintomas, (4) diagnóstico, ( 5) tratamento e (6) prognóstico. Metodologia: foi realizado uma revisão da literatura no pubmed/medline, usando os descritores "retinoblastoma and pediatric or retinoblastoma and epidemiology or retinoblastoma and signs and symptoms or retinoblastoma and diagnosis or retinoblastoma and treatment or retinoblastoma and prognosis" e os filtros de busca apenas revisões, revisões sistemáticas e metanálises, últimos 5 anos, os idiomas inglês, português e espanhol e a faixa etária até 18 anos. Resultados: após a pesquisa bibliográfica, foram incluídos 10 artigos. Discussão: (1) sua incidência gira em torno de 1 caso entre 15.000 para 18.000 nascidos vivos; (2) o retinoblastoma é uma malignidade associada a mutações no gene supressor de tumor rb1 localizado no braço longo do cromossomo 13 (13q14); (3) o sinal e sintoma mais comum é a leucocoria; (4) os exames mais utilizados para o seu diagnóstico são ultrassonografia, angiografia fluoresceínica, tomografia de coerência óptica, tomografia computadorizada e ressonância magnética; (5) o tratamento mais utilizado é feito com base na classificação internacional do retinoblastoma, sendo os casos divididos em 4 grupos (a,b,c e d). Os grupos a e b devem ser tratados com procedimentos locais, já os grupos c e d são tratados com a quimioterapia sistêmica ou a quimioterapia local intra-arterial ou intravítrea; (6) a doença apresenta uma taxa de cura elevada, com sobrevida de 98% dos casos. Conclusão: a identificação precoce junto a um tratamento adequado a sua classificação, torna o prognóstico muito favorável.
RESUMOA cirurgia de controle de danos (CCD) foi inicialmente aplicada em situações de trauma abdominal, e desde a década de 1990, vem sendo utilizada no tratamento de diversas áreas. Com a sua difusão, surge a necessidade de reavaliar as estratégias cirúrgicas, indicações e os impactos da adoção. Portanto, este trabalho tem por objetivo avaliar essas questões no âmbito do trauma abdominal. Realizou-se uma revisão de literatura nas bases de dados PubMed/MEDLINE, SciELO e LILACS, filtrando publicações dos últimos 5 anos, nos idiomas inglês, espanhol e português, com os descritores: "damage control surgery", "damage control AND fígado", "damage control AND pâncreas", "damage control AND spleen", " damage control AND abdomen" e " damage control AND intestino". Encontrou-se 97 artigos que foram restringidos para 26 artigos, após a exclusão dos não condizentes com os objetivos da revisão e a leitura sistemática dos títulos e resumos; A CCD baseia-se em cinco estágios: 1) Indicação cirúrgica, 2) laparotomia abreviada, 3) medidas clínicas de ressuscitação para normalização dos parâmetros, 4) reabordagem cirúrgica com tratamento definitivo e 5) fase de reabilitação. O primeiro estágio possui grande importância e para bem exercê-lo é necessário que o cirurgião esteja atento ao estado fisiológico do paciente, gravidade de suas lesões e mecanismo de trauma, pois ainda não há critérios claros e bem estabelecidos para indicação da CCD. Essa técnica traz como benefícios a redução do tempo de operação e oferece ao paciente instável a chance de restabelecer seus parâmetros fisiológicos antes da cirurgia definitiva. Entretanto, também está associada a complicações significativas. A CCD, apesar de bem aceita, está propensa a críticas positivas e negativas. Seu principal limitador é a variabilidade das indicações práticas, em virtude da ausência de critérios específicos. Nesse contexto, a experiência do cirurgião se torna fundamental, pois quando bem indicada, pode oferecer queda significativa na mortalidade, redução da utilização de recursos e custos hospitalares.
Este relato de caso tem uma abordagem estritamente científica, sem conflitos de interesses e respeita as múltiplas facetas éticas. Visa analisar um caso clínico de Mielite Transversa Aguda e suas repercussões para o paciente. A pesquisa se baseia no laudo médico final e dados de prontuário relacionados com a evolução do tratamento. A nosso ver, acrescentar elementos desconhecidos pela literatura atual promove novas evidências científicas que certamente trarão benefícios aos futuros pacientes e à comunidade.
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