A proposta deste artigo foi verificar se há relação entre a decisão de empreender do executivo sênior com a âncora de carreira criatividade empreendedora, uma das oito “Âncoras de Carreira” propostas por Schein (1996). Foi utilizada uma amostra intencional de indivíduos que passaram por um processo de orientação de carreira pela empresa de consultoria DBM e tomaram a decisão de empreender. O estudo fundamentou-se na dificuldade que o profissional sênior, acima de 50 anos, encontra para se recolocar no mercado formal de trabalho, fazendo com que ele avalie outras opções de carreira, dentre elas o empreendedorismo. Por meio da análise dos resultados das “Âncoras de Carreira” destes indivíduos, obtidas por ocasião do processo de orientação de carreira na consultoria DBM, foi avaliada a convergência de opiniões em relação às oito âncoras e se houve incidência maior na âncora que avalia a criatividade empreendedora. Os resultados mostraram que há predomínio da âncora criatividade empreendedora para os profissionais que optaram por negócio próprio e também da âncora técnica funcional e gerência geral o que pode indicar a influência do ambiente corporativo na trajetória profissional destes indivíduos.
Foram comparados os níveis de IgG e IgA séricas e de IgG e IgA secretora (IgA-S) salivares reativas com Actinobacillus actinomycetemcomitans (Aa) e dosadas IgM, IgG e IgA séricas totais em pacientes com Periodontite de Incidência Precoce (PIP), Periodontite de Adulto (PA) e controles saudáveis (sem doença periodontal). Os níveis de anticorpos para Aa foram determinados por ELISA, e a dosagem de Igs séricas totais foi realizada por imunodifusão radial simples, utilizando-se como antígenos extrato sonicado de uma mistura de cinco isolados de Aa provenientes de pacientes com PIP e extrato sonicado de Aa de referência FDC Y4. Não foi observada diferença significativa entre os níveis séricos de anticorpos IgG e IgA e os níveis salivares de anticorpos IgG e IgA-S para Aa nos grupos PIP (n = 9), PA (n = 20) e indivíduos sadios (n = 20). Esses resultados sugerem a inexistência de alterações significativas na resposta imune humoral anti-Aa em pacientes com periodontite. A dosagem de Igs séricas totais também não revelou diferença estatisticamente significante entre pacientes com PIP (n = 9), PA (n = 9) ou controles saudáveis (n = 9).
A resposta linfoproliferativa a Actinobacillus actinomycetemcomitans (Aa) e ao mitógeno fitohemaglutinina (PHA) foi avaliada comparativamente em grupos de pacientes com Periodontite de Incidência Precoce (PIP), Periodontite de Adulto (PA) e controles saudáveis sem doença periodontal. Como antígenos foram utilizados a mistura de extratos sonicados de cinco isolados provenientes de pacientes com PIP, confirmados como Aa, e os extratos sonicados de Aa de referência ATCC 29522, ATCC 29523 e FDC Y4. Os resultados da resposta linfoproliferativa a Aa não demonstraram diferenças estatisticamente significantes em pacientes com PIP (n = 9) ou PA (n = 20) em relação ao grupo controle (n = 20). Utilizando os extratos sonicados de Aa previamente aquecidos ou não, foi detectada a presença de fator ou fatores termolábeis com capacidade de suprimir a resposta linfoproliferativa específica, indicando a necessidade do aquecimento do extrato para a real avaliação da resposta linfoproliferativa. Frente ao mitógeno PHA, não foram observadas diferenças significativas entre os grupos, sugerindo a não indução do estado de imunossupressão em pacientes com periodontites. Experimentos subseqüentes com extratos aquecidos ou não demonstraram a presença de fator ou fatores termoestáveis com capacidade de suprimir a resposta a PHA, diferenciando-se da resposta específica. A presença desses fatores, que serão caracterizados posteriormente, poderia explicar a não detecção de alteração na resposta imune celular nos pacientes com periodontite.
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