O profissional fisioterapeuta atua no nível primário executando ações de promoção, prevenção e educação em saúde, no nível secundário realizando diagnóstico prévio e o respectivo tratamento, e, no nível terciário, age diretamente no processo de reabilitação, minimizando as incapacidades. O objetivo deste trabalho foi revisar na literatura a inserção da Fisioterapia na Saúde Coletiva no Brasil. Desse modo, foi executada uma busca nas seguintes bibliotecas virtuais: SCIELO, LILACS, BVS, e Google Acadêmico. Além disso, para acessar as leis, decretos, regulamentos e portarias sobre a Fisioterapia e sua atuação no âmbito público, foram acessados o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional e os documentos do Ministério da Saúde. Foram selecionadas publicações que versassem sobre a Fisioterapia na saúde pública. Diante do exposto, conclui-se que a participação do fisioterapeuta é imprescindível na saúde pública, em todos os níveis, visto que esse profissional encontra-se habilitado para desenvolver ações primárias de saúde, sem perder a sua relevância na reabilitação. No entanto, essa função do fisioterapeuta ainda é pouco conhecida até mesmo entre os profissionais da saúde e pelos usuários de saúde.
Introdução: Atualmente, o câncer é uma das doenças que mais causa mortes no mundo, no qual a presença do impacto negativo da dor na qualidade de vida do paciente oncológico é o principal desafio encontrado. Diante disso, a necessidade de encontrar e estimular o uso de estratégias eficazes para diminuir essas sensações dolorosas é uma ferramenta de relevância no contexto da assistência. Sendo assim, a utilização de Praticas Integrativas e Complementares ( PICs) caracterizam como modelo essencial promovendo um sistema natural de prevenção, controle terapêutico e de cura na população, destacando o paciente com câncer. Objetivo: Identificar principais PICs utilizadas no paciente oncológico, descrever benefícios no cuidado do paciente e indicar justificativas do uso das PICs. Método: Revisão sistemática com abordagem qualitativa segundo as recomendações do protocolo PRISMA. As bases de dados pesquisadas foram SciELO, LILACS, ScienceDirect, Cochrane Library, MEDLINE/PubMed e The Lancet com uso dos descritores em DeCS Terapias Complementares, paciente e oncológico.Foram selecionadas publicações de 2013 a 2018, em qualquer idioma, e completos. Foram excluídos estudos inconclusivos, com baixo teor metodológico ou com alto risco de viés. Resultados: Identificaram-se 1980 estudos , dos quais apenas 20 cumpriram aos critérios e foram incluídos. As principais PICs utilizadas são a fitoterapia e intervenções mente-corpo, como a oração de cura. Apresentam como benefícios ao paciente oncológico: fortalecimento do sistema imune, diminuição de sinais e sintomas da enfermidade, promove melhoria na qualidade de vida e influencia no seguimento do tratamento convencional. Como justificativa ao seu uso, destaca-se a insatisfação diante da medicina convencional, a possibilidade de auto-cuidado e a possibilidade de minimização dos efeitos colaterais. Conclusão: Portanto torna-se evidente o aumento do seu uso no cenário clinico atual, possibilitando novas intervenções no paciente oncológico, consequentemente facilitando a introdução do auto-cuidado e melhorias na qualidade de vida. Entretanto, é notória a carência de estudos que promovam seu uso pela equipe multiprofissional.
Objetivo: Verificar a influência da capacidade funcional e da presença de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) na autopercepção da saúde de idosas de uma instituição de longa permanência para idosos (ILPI) na cidade do Recife/PE, Brasil. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo, transversal e de caráter quantitativo, composto por 22 idosas. A pesquisa foi dividida em três etapas: I- Entrevista semiestruturada com a utilização das sessões I, II, V e VI do questionário Brazil Old Age Shedule (BOAS); II- Avaliação da capacidade funcional pela Medida de Independência Funcional (MIF); III- Análise dos prontuários médicos para verificação das DCNT. A estatística foi realizada por meio do software IBM SPSS versão 20.0 adotando-se significância estatística de p<0,05. Estudo aprovado sob CAAE 67687317.1.0000.5640. Resultados: O teste de Spearman mostrou correlação de r= -0,733; p=0,0001 entre os escores da MIF e a autopercepção de saúde categorizado em “Boa” e “Ruim”, ou seja, a saúde avaliada como ruim está associada com menores pontuações na MIF (Teste de Mann-Whitney p=0,001). Nas DCNT e autopercepção de saúde, o teste de Spearman mostrou correlação de r=0,670; p=0,001, o que significa que a autopercepção ruim de saúde avaliada pelas idosas está associada com uma maior incidência de DCNT (Teste de Mann-Whitney p=0,001). Conclusão: As idosas que possuem doenças crônicas e perda funcional tendem a autoperceber a saúde negativamente.
No Brasil, o câncer é a segunda causa de morte ficando atrás apenas das doenças cardiovasculares. O principal câncer encontrado nas mulheres é o de mama, entretanto em casos raros esse pode acometer pessoas do sexo masculino, levando ao óbito de forma mais rápida. Objetivo: identificar a taxa de mortalidade por câncer de mama masculino no Brasil, com ênfase nos estados da região Nordeste. Métodos: Trata-se de um estudo ecológico e temporal com abordagem quantitativa. Foram selecionados as 5 regiões brasileiras e os 9 estados da região Nordeste nos anos de 2001 a 2015. Os dados foram coletados através do site do atlas online de mortalidade do Instituto Nacional do Câncer. Resultados: 1839 homens foram a óbito em razão do câncer de mama no período citado, a partir dos 30 a 39 anos houve um aumento nas notificações, em relação ao Nordeste os estados do Ceará, Rio Grande do Norte e Sergipe apresentam as três maiores taxas. Conclusão: evidenciou-se que o Sudeste foi a região que apresentou maior número de óbitos e maior taxa. No Nordeste os estados do Ceará, Rio Grande do Norte e Sergipe permaneceram acima da média e o Maranhão teve a menor taxa de mortalidade.
Objetivo: Identificar as repercussões do treinamento muscular inspiratório (TMI) no desmame da ventilação mecânica invasiva (VMI) em adultos internados em unidades de terapia intensiva. Metodologia: Trata-se de uma revisão de escopo. O levantamento literário ocorreu entre os meses de outubro de 2021 à janeiro de 2022 por um único avaliador, com o intuito de nortear a condução desta pesquisa o acrônimo PCC foi utilizado para a formulação da pergunta condutora: quais as repercussões do TMI no desmame da VMI em adultos internados em UTI? A pesquisa foi realizada nas bases de dados eletrônicas: Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Electronic Library Online (SciELO), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE) e National Library of Medicine (PubMed). Resultados: Foram encontrados três artigos com 228 indivíduos adultos em VMI. Nos estudos houve aumento da pressão inspiratória (PImáx.), pressão expiratória máxima (PEmáx.) e volume corrente após realizarem o protocolo de TMI. Entretanto, a realização de TMI não repercutiu com diminuição do tempo do desmame da VMI. Conclusão: TMI aumentou PImáx. e Pemáx., mas não ocasionou diferença no tempo de desmame nos voluntários em VMI.
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