We believe that glyburide and acarbose can be promising alternative therapies for the treatment of GDM. Glyburide controlled glucose levels in most patients and it was more efficient than acarbose. Glyburide showed a higher rate of macrosomia and neonatal hypoglycemia as compared to other therapies.
RESUMOObjetivos: Estudar a glibenclamida no tratamento do diabete melito gestacional (DMG) e sua repercussão no peso e na glicemia do recém-nascido (RN), em comparação com a insulina. Métodos: Ensaio clínico randomizado e aberto, realizado entre 1º de outubro de 2003 e 8 de março de 2005. Foram sujeitas 72 gestantes com DMG que necessitaram de terapêutica complementar, sendo randomizadas em dois grupos: insulina e glibenclamida. Resultados: As características gerais nos grupos não apresentaram diferença estatística, com exceção dos resultados do TTOG 75 g, que apresentaram valores maiores no grupo da glibenclamida (p= 0,02). As glicemias médias maternas não apresentaram diferença. Seis (18,75%) gestantes atingiram a dose máxima de glibenclamida sem o controle glicêmico. O peso dos RNs foi maior no grupo tratado com glibenclamida (p= 0,01), com diferença na incidência de macrossômico (p= 0,01). A hipoglicemia neonatal estava mais presente (p= 0,01) nos RNs do grupo da glibenclamida, porém com apenas um caso de hipoglicemia persistente. Conclusão: A glibenclamida pode ser a droga de escolha para tratamento do DMG na maioria das pacientes. . Seventy-two pregnant women with gestational diabetes mellitus requiring drug therapy were randomized and allocated into two groups -insulin and glibenclamide. Results: The general characteristics in both groups were similar, except for the results of the 75 g OGTT, which were higher in the glibenclamide group (p= 0.02). Maternal fasting and postprandial glucose levels presented no difference. Six (18.75%) pregnant women received the maximum dose of glibenclamide with no glycemic control. The birth weight was higher in the group treated with glibenclamide (p= 0.01), and the incidence of macrosomic newborns statistically different (p= 0.01). Neonatal hypoglycemia was more frequent (p= 0.01) in newborns of glibenclamide group, with one single case of persistent hypoglycemia. Conclusion: Glibenclamide can be the first line drug for glycemic control in most GDM patients. The birth weight and incidence of hypoglycemia were higher in the glibenclamide group, but with one single case of persistent hypoglycemia that required intravenous infusion of glucose.
Embora a literatura apresente dados preocupantes sobre a incidência do câncer de colo uterino entre povos indígenas, no Brasil são muito escassas as informações a respeito da ocorrência do RESUMOO câncer de colo uterino e o câncer de mama representam, entre as neoplasias malignas, as principais causas de óbito na população feminina de 15 anos ou mais em nosso país (1, 2). O início da atividade sexual em idade precoce, o maior número de parceiros sexuais e a multiparidade são considerados fatores de risco preponderantes para o câncer do colo uterino (3, 4). Estes fatores estão presentes, de maneira geral, nos povos indígenas da América. A literatura apresenta dados preocupantes sobre a incidência do câncer do colo uterino nesses povos (5-8).A ocorrência de doenças sexualmente transmissíveis (DST), particularmente de infecções pelo papilomavírus humano (HPV), representa um importante fator de risco adicional de carcinogênese cervical. Diversos estudos epidemiológicos têm confirmado que o HPV (especificamente os subtipos 16 e 18) determina uma importante progressão das lesões pré-clínicas para as formas invasivas, admitindo-se que a neoplasia intra-epitelial cervical II ou III possa ocorrer até 2 anos após a infecção primária por esse vírus (6, 9 -1 4 ) .Young e Choi (7) apontam prevalên-cia de 14% de neoplasia cervical em 115 casos de câncer ocorridos em habitantes de reservas indígenas de Manitoba, Canadá, de 1970 a 1979 demonstraram que, na Groenlândia, a incidência foi 3,2 vezes maior em mulheres nativas quando comparadas a mulheres dinamarquesas. Elevados índices de DST, início precoce da atividade sexual e multiplicidade
Wladimir Taborda Rua Dr. Alceu de Campos Rodrigues, 247/53, Itaim CEP 04544-000, São Paulo/SP Fone/Fax 011 8219370 RESUMO Trata-se de um estudo prospectivo para a avaliação da maturidade fetal em 121 gestações de alto risco realizado no Hospital São Paulo -Universidade Federal de São Paulo, entre janeiro de 1990 e janeiro de 1995. Em todos os casos, o parto foi realizado em até 3 dias após a obtenção de líquido amniótico por amniocentese. O objetivo principal foi o de analisar a acurácia do teste de Clements (TC), da relação lecitina/esfingomielina (L/E), da presença de fosfatidilglicerol (PG) e do perfil pulmonar (relação L/E >1,7 e PG presente) para antecipar a ocorrência ou não de sindrome de desconforto respiratório neonatal (SDR). Foram calculados a sensibilidade, a especificidade e os valores preditivos positivo (VPP) e negativo (VPN) de todos os testes. O grupo de estudo foi composto por 48 gestações complicadas por diabetes mellitus, 41 por síndromes hipertensivas, 14 por isoimunização Rh e 18 por diversas patologias. O perfil pulmonar apresentou sensibilidade de 100% em todos os casos. O teste de Clements também não apresentou resultados falso-positivos em gestantes hipertensas, apurando-se, contudo, de 20% a 50% de falso-negativos em todos os outros testes. Os quatro testes apresentaram baixos VPP (23% no TC, 51% na relação L/E, 63% na presença de PG, 61% no perfil pulmonar) e elevados VPN (92% no TC, 88% na relação L/E, 89% na presença de PG, 100% no perfil pulmonar). Este estudo demonstrou que a presença de PG e relação L/E >1,7 simultâneos no líquido amniótico comprovam a maturidade pulmonar com muito baixo risco de DR ao nascimento. Concluiu-se também que o teste de Clements deve constituir o rastreamento inicial para predizer a ausência de SDR, particularmente em gestações complicadas por síndromes hipertensivas. PALAVRAS-CHAVE: Maturidade pulmonar fetal. Amniocentese. Complicações da gestação. Diabetes mellitus. Hipertensão arterial. Teste de Clements. Relação L/E.
IntroduçãoAs contrações uterinas do trabalho de parto habitualmente comprimem os vasos maternos e alteram o fluxo sangüíneo através do espaço interviloso, reduzindo momentaneamente os intercâmbios metabólicos entre o feto e a mãe. Entretanto, a elevação patológica do tônus (hipertonia), intensidade (hipersistolia), freqüência (taquissistolia ou polissistolia) e duração das contrações uterinas, que podem ocorrem durante a fase ativa do trabalho de parto, determinam alterações do ritmo cardiofetal (principalmente desaceleração prolongada, variável e tardia) e sofrimento do concepto. Isto ocorre com maior freqüência em produtos que já apresentam menor reserva funcional durante a gestação, mas também pode acontecer em fetos hígidos.O exagero da cinética uterina é mais encontrado nos casos de uso intempestivo de ocitócicos, emprego inadequado de tocoanalgesia e anestesia e, também, de etiologia idiopática. A compressão de vasos umbilicais, especialmente em casos de oligoâmnio, também pode reduzir o fluxo de sangue, tanto no sentido para o feto, quanto para as vilosidades coriônicas, determinando hipoxemia (redução de oxigênio no sangue), hipercapnia (elevação do gás carbônico no sangue), acidose (redução do pH dos tecidos) e outros distúrbios homeostáticos do produto conceptual.A terapêutica normalmente realizada após o diagnóstico cardiotocográfico de sofrimento fetal (desaceleração prolongada e persistente da freqüência cardíaca) inclui posicionar a paciente em decúbito lateral esquerdo, ministrar oxigênio à mãe e ultimar o parto pela via mais rápida e segura, comumente por fórcipe ou vácuo-extração ou, então, operação cesariana 1 . Os resultados obtidos com tais métodos, contudo, deixam a desejar. Os recém-nascidos freqüentemente apresentam-se deprimidos, exigindo cuidados intensivos neonatais. Desta forma, diversos autores têm sugerido métodos alternativos e mais eficientes para tratar o concepto in utero, entre os quais destaca-se o emprego de fármacos tocolíticos, com o objetivo de inibir as contrações uterinas excessivas, visando aumentar o fluxo sangüíneo na placenta e a oxigenação fetal, realizando-se o parto somente após a estabilização hemodinâmica e metabólica do concepto.Relatos de Casos 20 (3): 161-163, 1998 RBGO
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