A Etnomatemática estuda relações existentes entre o conhecimento matemático e os diferentes povos a quem é apresentado, considerando no processo de ensino e aprendizagem fatores políticos, econômicos, sociais e o conhecimento prévio, como importantes pontos a serem trabalhados. Nessa perspectiva, se abre precedentes para uma discussão mais ampla de conceitos matemáticos, por exemplo, o conceito de funções polinomiais do primeiro grau, um conceito matemático que apresenta relações com outras ciências e aplicabilidades ao cotidiano. Tendo em vista esses pontos, nessa pesquisa objetivamos analisar de que maneira a função polinomial do primeiro grau é envolvida na prática de feirantes da cidade de Camocim-PE, de modo a respondermos à inquietação: de que maneira a função polinomial do primeiro grau, se apresenta na prática de trabalho de feirantes? Metodologicamente, a pesquisa foi classificada numa abordagem qualitativa de tipologia descritiva, e teve como participantes cinco feirantes. A produção dos dados, se deu através de entrevista semiestruturada gravada em áudio, e por registros de soluções, que envolveram questionários abertos. Ambos instrumentos auxiliaram no entendimento da articulação entre os participantes, com a função polinomial em problemas relacionados às suas vivências no comércio. O conteúdo da análise foi transcrito, categorizado e inferido com base na análise de conteúdo. As inferências mostraram que o conhecimento de função do primeiro grau é apresentado de forma recorrente, na prática comercial dos feirantes, como, por exemplo, em situações que envolvem cálculo do lucro. Com isso, de maneira geral, concluímos que os profissionais investigados são detentores de um conhecimento matemático prático, mais especificamente a funçõespolinomiais do primeiro grau, pois a utilização desse conhecimento se fez presente corriqueiramentenos cálculos necessários à sua profissão.
RESUMOA resolução de problemas é uma metodologia de ensino com potencialidade para engajar o estudante no processo de ensino e aprendizagem, por meio de atividades que envolvem questionamentos instigadores, significativos e contextualizados, cujo sua possível/possíveis solução/soluções não são obtidas de forma imediata. A autorregulação da aprendizagem é a capacidade do estudante de desenvolver ações e habilidades cognitivas para alcançar objetivos e maximizar seu aprendizado. Desse modo, um estudante autorregulado consegue desenvolver seu processo de ensino e aprendizagem de forma mais autônoma e reflexiva, contribuindo assim, para o êxito acadêmico e permanência de estudantes em seus cursos de formação. Neste estudo qualitativo, exploratório-bibliográfico, buscamos verificar como a Resolução de Problemas tem sido abordada em pesquisas da área de ensino de ciências que trazem como participantes da pesquisa licenciandos em química e, se elementos da autorregulação da aprendizagem emergem nessas pesquisas. Para isso, buscamos artigos científicos de periódicos nacionais e internacionais de Qualis A1, A2 e B1 em ensino, publicados no intervalo dos cinco anos mais atuais, que envolvessem a temática em discussão. Os artigos encontrados foram analisados, a partir de categorias a priori. Em síntese, os resultados mostraram a Resolução de Problemas articulada a discussões conceituais, atitudinais e procedimentais da química, promovendo elementos que rementem a autorregulação da aprendizagem de licenciandos como, autonomia e reflexão. Assim, concluímos que a Resolução de Problemas em estratégias didáticas no ensino superior de química, pode abrir possibilidades para envolver a autorregulação da aprendizagem e desenvolvimento de um discente de licenciatura em Química, numa perspectiva mais ampla.
A pandemia da COVID-19 impactou significativamente a sociedade, seja por questões econômicas, educacionais ou de saúde. A partir dela, exigências governamentais foram postas, e uma delas envolveu a adoção de medidas de distanciamento para controle da disseminação do SARS-CoV-2 (vírus da COVID-19), inclusive no contexto escolar, em que o ensino presencial precisou ser suspenso. Nesse contexto, como alternativa para continuidade de atividades educacionais, muitas instituições de ensino brasileiras passaram a trabalhar o ensino remoto, tendo como suporte Tecnologias Digitais da Informação e da Comunicação (TDICs). As TDICs podem ser um instrumento importante no desenvolvimento das práticas docentes, inclusive em atividades de ensino matemático, como por exemplo, geometria espacial. Neste sentido, objetivamos nessa pesquisa analisar, quando houvesse, a utilização de recursos metodológicos do docente para o desenvolvimento do ensino de geometria espacial à estudantes do Ensino Médio, em tempos de COVID-19. Metodologicamente, a pesquisa foi classificada numa abordagem qualitativa do tipo descritiva, e teve como técnica de coleta de dados o uso de um formulário eletrônico, com questões abertas. Como participantes tivemos três professores de matemática de uma escola da rede estadual de Camocim de São Félix-PE, que estavam ensinando ou iriam ensinar geometria espacial no ensino médio na modalidade de ensino remoto. Utilizamos a análise de conteúdo para analisar os dados obtidos. Das inferências, contatamos que os docentes utilizam vários recursos tecnológicos para o desenvolvimento de suas práticas para o ensino de geometria espacial, para facilitar a compreensão e visualização do conteúdo. Esses recursos remetem dos professores investigados certa articulação para aplicação de novas metodologias de ensino, nas aulas de matemática. Verificamos ainda, alguns desafios apresentados pelos professores, como a falta de recursos dos discentes e a formação docente. Assim sendo, concluímos que o uso das TDICs tem sido um grande aliado na articulação e apresentação do conteúdo de geometria espacial, mas para que sua potencialidade seja aproveitada no processo de apresentação do conteúdo de geometria espacial é necessário que os professores estejam instrumentalizados quanto ao uso desses instrumentos. Ademais, verificamos a necessidade de reflexão acerca dos desafios advindos do modelo de ensino remoto.
A pandemia da COVID-19 impactou significativamente a sociedade, seja por questões econômicas, educacionais ou de saúde. A partir dela, exigências governamentais foram postas, e uma delas envolveu a adoção de medidas de distanciamento para controle da disseminação do SARS-CoV-2 (vírus da COVID-19), inclusive no contexto escolar, em que o ensino presencial precisou ser suspenso. Nesse contexto, como alternativa para continuidade de atividades educacionais, muitas instituições de ensino brasileiras passaram a trabalhar o ensino remoto, tendo como suporte Tecnologias Digitais da Informação e da Comunicação (TDICs). As TDICs podem ser um instrumento importante no desenvolvimento das práticas docentes, inclusive em atividades de ensino matemático, como por exemplo, geometria espacial. Neste sentido, objetivamos nessa pesquisa analisar, quando houvesse, a utilização de recursos metodológicos do docente para o desenvolvimento do ensino de geometria espacial à estudantes do Ensino Médio, em tempos de COVID-19. Metodologicamente, a pesquisa foi classificada numa abordagem qualitativa do tipo descritiva, e teve como técnica de coleta de dados o uso de um formulário eletrônico, com questões abertas. Como participantes tivemos três professores de matemática de uma escola da rede estadual de Camocim de São Félix-PE, que estavam ensinando ou iriam ensinar geometria espacial no ensino médio na modalidade de ensino remoto. Utilizamos a análise de conteúdo para analisar os dados obtidos. Das inferências, contatamos que os docentes utilizam vários recursos tecnológicos para o desenvolvimento de suas práticas para o ensino de geometria espacial, para
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