O desastre ocorrido em junho de 2014, no bairro Mãe Luíza em Natal - Rio Grande do Norte (RN), Brasil, trouxe perdas materiais de grande monta, à população e ao poder público local. O desastre foi ocasionado por um movimento de massa, caracterizado como corrida de lama e detritos, que provocou o desabamento de 30 residências e prejuízos econômicos para 78 famílias residentes no local. O objetivo deste trabalho consiste em relacionar este desastre com o ordenamento e planejamento territorial do município, evidenciando problemas, ausências e negligências, desta temática territorial e geográfica, na composição do desastre (antes, durante e depois do evento). A metodologia se deu com investigação de documentos e pesquisa bibliográfica em arquivos referentes ao desastre e ao ordenamento territorial municipal. Foi verificado que houve negligência e problemas relacionados ao planejamento e ordenamento territorial na produção desse desastre.
O Geoprocessamento é uma ferramenta muito utilizada e fundamental aos estudos de risco de desastre e/ou vulnerabilidade socioambiental dentro da Ciência geográfica. Estes estudos visam caracterizar, analisar e mapear o risco presente em determinado território. O qual é uma função entre a vulnerabilidade social e os perigos naturais. Deste modo, o geoprocessamento incide fundamentalmente no mapeamento, sobreposição e análise de dados georreferenciados nesta temática. Este artigo consiste no relacionamento entre essas duas áreas do conhecimento geográfico, com ênfase em seus pressupostos teórico-metodológicos. Utilizando-se, como estudo de caso, dois trabalhos realizados em Natal, RN – Brasil. Com escala do próprio município; e outro com escala de detalhe, do bairro Mãe Luiza, marcado por eventos de desastre com grande prejuízo financeiro e até de perda humana associada.
Este trabalho é parte da tese de doutorado, a qual tem como propósito analisar o risco de desabastecimento hídrico no Rio Grande do Norte (RN) a partir do Índice de Risco de Desabastecimento Hídrico (IRDH). Esta pesquisa está direcionada pela hipótese de que a relação entre fatores ambientais, infraestruturais, socioeconômicos e de planejamento estatal, produz territórios de risco de desabastecimento hídrico no RN. Neste contexto, o índice foi estruturado em uma perspectiva sistêmica, através de 19 variáveis, as quais correspondem a 4 indicadores inerentes aos fatores presentes nesta hipótese. Neste trabalho foi apresentado o IRDH da região de abastecimento hídrico oeste potiguar. Esta região tem 40 municípios, dos quais 6 foram classificados como ‘alto risco’ de desabastecimento hídrico; 7 com ‘médio risco’; e 3 considerados de ‘baixo risco’ conforme a classificação do IRDH.
O artigo tem como objetivo principal a análise da coleção de livros didáticos Geografia Geral e do Brasil, de autoria dos professores Eustáquio de Sene e João Carlos Moreira, aprovado no PNLD 2020, destinado às turmas do 6º ano 9º ano do Ensino Fundamental. A análise teve como foco aproximações entre os conteúdos da ciência geográfica dedicados a cada ano escolar, e os temas da Educação Ambiental numa perspectiva transversal, seguindo a recomendação dos Parâmetros Curriculares Nacionais. O referencial teórico do artigo se ancora em obras como (BRASIL, 1998), Lei n.º 9.795, de 27 de abril de 1999, Resolução CNE/CP n. 2/2012, (BADR et al, 2017), BRASIL, 2018, (MENEGUZZO e MENEGUZZO, 2012), (VIEIRA, RODRIGUES, 2019). A metodologia de análise dividiu-se em duas partes. Na primeira, teve como objetivo de descrever a temática de Educação Ambiental nos livros didáticos da coleção; e na segunda parte, buscou-se elencar os conteúdos geográficos previstos para os anos escolares de 6º ao 9º, para prosseguir a busca pelas aproximações e relações entre os conteúdos dos livros e os temas da Educação Ambiental, numa perspectiva transversal. Por meio da análise, foi possível alcançar o objetivo proposto no artigo, evidenciando a relevância da coleção para o trabalho do professor e a aprendizagem do aluno quanto ao Ensino de Geografia e sua relação com a Educação Ambiental.
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