A Adoção da Inovação Aberta Dentro da Estratégia de Internacionalização de Empresas Multinacionais de Economias Emergentes

Abstract

Com o aumento da relevância dos países emergentes na economia global, acelerou-se o processo de internacionalização das empresas oriundas desses países. Isso pode ser constatado pelo aumento do fluxo de IDE (Investimento Direto Estrangeiro) provenientes de empresas de mercados emergentes. Apesar das similaridades com as empresas tradicionais, a literatura indica que as multinacionais emergentes lançam mão de estratégias diferenciadas para traçar sua trajetória de atuação além fronteiras. A partir dessa perspectiva, este estudo exploratório analisa o processo de verticalização e desverticalização das empresas enfocando, sobretudo, a mudança atual do paradigma de inovação, conhecida como inovação aberta. Com base nesse panorama, avaliam-se as estratégias das multinacionais emergentes e o papel de suas subsidiárias, com o intuito compreender como se dá o processo de dispersão das atividades de pesquisa e desenvolvimento (P&D) ao longo do processo de internacionalização dessas empresas, e mais particularmente as empresas brasileiras. O estudo mostra, por meio de comparação de estudos teóricos, que o paradigma da inovação aberta traz vantagens para as corporações multinacionais emergentes que o adotam em seus processos de internacionalização das atividades de P&D, mas que as empresas brasileiras não parecem estar se aproveitando em toda sua potencialidade.DOI:10.5585/gep.v3i3.126

Gestão de Mudança no Projeto De um Novo Produto: O Caso do Fundo Garantidor para Investimentos

“…(Bourne, 2009;Mainardes et al, 2010;Teixeira, 2010). O BNDES assumiu o duplo papel de administrador do fundo e de primeira instituição a oferecer repasses com garantia do fundo, preparando a estrutura para o posterior uso do fundo como garantidor de créditos privados (Pinto et al, 2007 O FGI tem buscado adotar o conceito de inovação aberta (Silveira et al 2012;Gassmann & Enkel;, OECD, 2008, com uso de uma estrutura separada para relacionamento, com pessoal especializado, como preconizado para inovações radicais (Veryzer, 1998;Humbel & Jones, 1989).…”

“…Além disto as principais recomendações relativas a políticas públicas de fomento e acesso ao crédito para MPMEs, identificadas por Pinto et al (2007) (Silveira et al 2012;Gassmann & Enkel, 2004;OECD, 2008), com estrutura para relacionamento, com pessoal especializado, como preconizado para inovações radicais (Veryzer, 1998;Humbel & Jones, 1989). Esta estrutura tem buscado utilizar as experiências e opiniões dos stakeholders (Cameron et al, 2006) para efetuar mudanças que ressaltem os pontos psoitivos do caráter inovado do produto.…”

Internacionalização De Micro E Pequenas Empresas: Uma Revisão Sistemática Integrativa Dos Estudos Nacionais

“…Em 2011 houve um estudo sobre vantagens e desvantagens (Lima & Carvalho, 2011). Em 2012, foram dois estudos sobre vantagens e desvantagens (Floriani & Fleury, 2012;Silveira et al, 2012) e dois estudos sobre casos de empresas (Ribeiro, Oliveira Jr & Borini, 2012;Zen, 2012).…”

“…1) Pesquisas com finalidade quantitativa e foco na temática de internacionalização de MPEs ou outro tema semelhante, possibilitando generalização estatística, por meio de coleta de dados estruturada com base estatísticas (Araújo, Silva & Cardoso, 2018), resultando em maior confiabilidade aos dados coletados. 2) Elaboração de um manual consolidado de estudos com as variáveis que influenciam a internacionalização de MPEs, com base sólida de informações que possibilitem as empresas interessadas terem um conhecimento mais profundo sobre o assunto, auxiliando-as nesse processo (Krakawer, Jussani & Vasconcellos, 2013;Silveira et al, 2012). 3) Padronização dos conteúdos relacionados ao processo de internacionalização de MPEs, de forma que possa haver uma melhor conciliação entre a prática e a teoria (Ribeiro, 2016), facilitando assim, a interpretação de pesquisas que abordem essa temática.…”