A ausência masculina na atenção primária à saúde: uma análise da teoria da ação planejada

Abstract

Este estudo apresenta, a partir da Teoria da Ação Planejada, uma análise sobre a ausência masculina na Atenção Primária à Saúde. Objetivou-se identificar as crenças positivas e negativas e definir as crenças modais salientes relativas ao comportamento de "procurar a Unidade Básica de Saúde" de homens de um distrito sanitário de Maceió (AL). Participaram do estudo 25 homens, entre 25 e 59 anos, cadastrados em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) de um distrito sanitário de Maceió. Utilizou-se entrevista semiestruturada e adotou-se análise de conteúdo de Bardin. Os homens apresentaram crenças comportamentais que tanto favorecem como dificultam o comportamento. As crenças normativas demonstraram maior influência das mulheres para a adoção do comportamento. As crenças de controle foram representadas pelos participantes como negativas, mesmo que algumas delas tenham facilitado a realização do comportamento. Isto comprova que a procura masculina à UBS está relacionada às crenças que envolvem o seu universo cognitivo.

Sentimentos Vivenciados Pelos Pacientes Portadores De Obesidade Mórbida Em Fila De Espera Para Cirurgia Bariátrica

“…A falta de tempo para buscar as unidades da atenção primária também faz parte das alegações dos homens. Assim, quando sentem algum tipo de dor ou problemas que consideram mais simples, preferem buscar ajuda nas emergências, devido à maior resolutividade nas intervenções ou se automedicam, quando consideram que o problema não demanda a necessidade de atendimento médico (BRUNO et al, 2011;MARTINS et al, 2011;SALIMENA et al, 2014;AGUIAR et al, 2014;CAVALCANTI et al, 2014;GIUMBELLI;BONAMIGO, 2015;SANTOS, 2017;CHAVES et al, 2018;CANUTO et al, 2018;CARNEIRO et al, 2019). Segundo Knauth et al (2012), tal situação demonstra que medidas preventivas não fazem parte da rotina da população masculina, ou seja, buscam atendimento somente quando algum sintoma já está instalado.…”

Utilização Dos Sistemas De Informação Em Saúde Na Análise Orçamentária De Internações Por Morbidade Em Um Hospital Universitário De Belém/Pa

“…Nesse sentido, o compromisso com o trabalho foi citado nos estudos de Medeiros ( 2013 Também em relação ao trabalho, pesquisas encontraram como fator que dificulta a presença dos homens na atenção básica, as filas para obtenção de fichas de consulta e o longo tempo de espera, devido à superlotação dessas unidades e o excesso de demandas, ocasionando uma precarização desses serviços SANTOS, 2013;SALIMENA et al, 2013;LOVETT et al, 2017;SCHUBERT et al 2018;MIRANDA et al 2018;BARBOSA et al, 2018;BALBINO et al, 2020;ALVES et al, 2020). Em muitos casos, a falta de uma comprovação, através de atestado médico, nas atividades preventivas, acaba por afastar o trabalhador das unidades, o que está diretamente relacionado ao horário de funcionamento (KNAUTH et al, 2012;MEDEIROS, 2013;SALIMENA et al, 2013;GIUMBELLI;BONAMIGO, 2015;SANTOS et al, 2016;SOLANO et al, 2017;CHAVES et al, 2018;MIRANDA et al, 2018;BARBOSA et al, 2018;BALBINO et al, 2020;ALVES et al, 2020).…”

O suicídio e a rede de atenção psicossocial em uma capital no sul do Brasil

“…Enferm. UFSM, Santa Maria, v9, e69:p. [1][2][3][4][5][6][7][8][9][10][11][12][13][14][15][16][17][18][19]2019 Discutir sobre os transtornos mentais e comportamentais (TMC) é um imperativo global.…”

“…Enferm. UFSM, Santa Maria, v9, p. [1][2][3][4][5][6][7][8][9][10][11][12][13][14][15][16][17][18][19]2019 Resumen: Objetivos: analizar la progresión del coeficiente de mortalidad por suicidio y la oferta de servicios en la red de atención psicosocial (RAPS) para la atención de personas en riesgo o intento de lesiones autoinfligidas intencionalmente. Método: estudio de serie histórica (2001-2017) en la ciudad de Porto Alegre (capital del Rio Grande do Sul, Brasil).…”

“…Desses casos, no ano de de 5,18/100.000 porto-alegrenses. Em estudo que avaliou as taxas de suicídio de 1990 e 2015, observou-se um declínio de 19% de casos fatais, partindo-se de uma média de 8,1(7,(5)(6)(7)(8)6) , 2019 traz à discussão o fato de que outros estudos apontam que os homens quase não procuram o atendimento na unidade de saúde por diferentes motivos [15][16]. O estigma relacionado ao suicídio pode ser uma barreira ao acesso aos serviços de saúde, impossibilitando que o profissional de saúde possa identificar sinais de sofrimento psíquico e assim reverter uma ideação ou plano…”