No presente artigo me proponho a discutir o que entendo ser uma doença da academia atual, que denominei de Normose Acadêmica. Nele defino-a como o adoecimento do sistema de produção de conhecimento e formação acadêmica que conduz à burocratização da produção e inibe a atividade intelectual criativa, levando a uma improdutiva normalização da produção científica. No artigo tento desvendar a extensão, implicações e causas da Normose, discuto as razões de sua persistência e levanto propostas para a mitigação de seus danos e possível cura. Concluo afirmando a necessidade de fomentar a discussão para que se encontrem caminhos que nos ofereçam uma vida acadêmica mais realizadora e com melhor uso dos recursos e espaços públicos.