A case of primary mucoepidermoid carcinoma of the thyroid: molecular evidence of its origin

Abstract

Primary mucoepidermoid carcinoma (MEC) of the thyroid is very rare, and its origin has not been fully determined. We report a case of MEC, the origin of which was demonstrated by thyroid specific genes expressed in a metastatic lymph node. A 52-year-old male presented with chest pain, weight loss and diffuse goitre. Ultrasonography showed the thyroid to be diffusely enlarged with numerous small calcifications. The tumour was found to be infiltrating the thyroid, lung, lymph nodes and first thoracic vertebra. A variant type of papillary thyroid carcinoma was suspected by fine needle aspiration cytology of the thyroid. An open biopsy specimen from an axillary lymph node revealed the tumour to be composed of three distinct cell types: mucin-producing cells, intermediate cells and a small amount of epidermoid cells with scattered psammoma bodies. Immunohistochemical studies showed the tumour cells to be negative for thyroglobulin and calcitonin, but positive for CEA. To examine the primary origin of the tumour, the expression of thyroid specific genes in the lymph node specimen was examined by RT-PCR. TTF-1, TTF-2, Pax-8, Na-I symporter and thyroid peroxidase mRNA were detected. The presence of these thyroid-specific mRNAs indicates that this MEC originated from thyroid follicular epithelium. This is the first molecular evidence of dedifferentiation from thyroid follicular cells to MEC.

Radioiodine Avid Axillary Lymph Node Metastasis in Papillary Thyroid Cancer: Report of a Case

“…Various histologic subtypes have been seen in axillary nodal metastasis including papillary thyroid carcinoma [4][5][6][7][8][9], sclerosing mucoepidermoid carcinoma with eosinophilia [10], mucin producing poorly differentiated adenocarcinoma [11] and primary mucoepidermoid carcinoma [12]. Few hypotheses have been proposed to explain the unusual spread.…”

Carcinoma mucoepidermóide de tireóide: relato de caso e revisão da literatura

“…Os autores que utilizaram marcadores neuroendócrinos demonstraram positividade destes marcadores na maioria dos casos (2,8,13). Os resultados com o marcador tireoglobulina (TG) foram divergentes: a maioria dos estudos mostrou negatividade para este marcador nos tumores mucoepidermóides (2,4,10,12,15,17,18,20,23). No entanto, em alguns casos, numa mesma amostra ocorreu positividade para TG nas células foliculares não envolvidas pela neoplasia e negatividade nas células realmente comprometidas (5).…”

“…Embora a maioria dos autores concorde com a hipótese da origem a partir do último corpo branquial (UBB) (1)(2)(3)(4)11,13,16,20,25), há outros que discordam, enfatizando a idéia de que na verdade esses tumores se originariam das próprias células foliculares (5-7). Os autores, que acreditam que o CMET se origine dos ninhos sólidos de células (SCN) derivados do UBB, mostram semelhanças histológicas, histoquími-cas e imunohistoquímicas entre eles (2,3,11,20,25). Aqueles que não apóiam esta hipótese admitem que, embora existam algumas semelhanças, estas não seriam totalmente suficientes para excluir a possibilidade de o CMET originar-se das células foliculares da tireóide.…”

“…CARCINOMA MUCOEPIDERMÓIDE PRIMÁRIO da tireóide (CMET) é uma neoplasia maligna muito rara, com apenas 33 casos relatados na literatura (1)(2)(3)(4)(5)(6)(7)(8)(9)(10)(11)(12)(13)(14)(15)(16)(17)(18)(19)(20). A apresentação clínica inicial é de bócio uni ou multinodular atóxico, podendo haver comprometimento ganglionar ao diagnóstico.…”

“…A base molecular dos CMET ainda é assunto controverso. Embora a maioria dos autores (1)(2)(3)(4)13,16) defenda a teoria dos ninhos sólidos de células (SCN) provenientes do último corpo branquial (UBB) como relacionada a histogênese dos CMET, outros (11,20,21) apresentam a hipótese de metaplasia das células foliculares como responsável pelo aparecimento neoplásico. A Organização Mundial de Saúde, em 2004, incluiu o CMET na classificação histológica dos tumores primários de tireóide, refletindo a raridade da doença, descrita desde 1977 (22).…”