A dor entre atletas de alto rendimento

Abstract

A dor pode ser definida como “experiência sensoriale emocional desagradável, associada a lesões teciduais reaisou potenciais”. Dessa maneira, percebe-se que a associaçãoestabelecida entre lesão-estímulo doloroso envolve razõesbiológicas e um importante componente subjetivo. Estetrabalho tem como objetivo avaliar como os atletas convivem,encaram e controlam os episódios dolorosos, sua capacidadeem discriminar os diferentes tipos de dor, bem como suasensibilidade em responder aos sinais e limites, condiçõesessenciais na busca pelo melhor resultado para a equipe epara si próprio. Para tanto foram utilizados Inventário daDor para o Esporte e relatos em formato de histórias de dorem 32 atletas participantes dos Jogos Abertos Brasileiros de2009. Os dados apontam que as representações sobre a dorvariam conforme a faixa etária e o gênero, o que reforça ocomponente subjetivo implicado nessa percepção, exigindocuidados dos profissionais que irão lidar com os pacientesnessas condições.

Qualidade de vida e autoeficácia em atletas brasileiros de voleibol de rendimento

“…Outro aspecto de destaque é o fato de que a dor apresentou prevalência de boa e muito boa em 93,5% dos atletas (TABELA 1), indicando que a dor causada pelas intensas cargas de treino e lesões não infl uencia negativamente na percepção de QV. Para Silva, Rabelo e Rubio 30 , a dor é presença constante na vida de atletas de alto nível, o que pode resultar em problemas como constante convivência com lesões e até encurtamento da vida profi ssional. Todavia, tanto no presente estudo, quanto no de Silva, Rabelo e Rubio 30 a dor não parece infl uenciar negativamente a saúde e QV dos atletas.…”

Corpo Em Movimento: Dor E Subjetivação Em Modalidades Estéticas De Alto Rendimento

“…É relevante ressaltar que tais estereótipos transcendem os próprios atletas e demais integrantes do meio esportivo. Uma vez que é o esporte é também um produto a ser consumido por espectadores, torcedores e mesmo patrocinadores, o imaginário que se tem sobre como deve ser um atleta é um agravante, mesmo que este ideal seja distante de uma realidade possível, saudável, mas que sustenta expectativas de superação de limites, recordes, considerações essas já notadas por estudiosos do esporte (FREIRE;PEREIRA, 2009;SILVA et al, 2010;LIMA;. Neste mesmo estudo, Freire e Pereira (2009) apontam que uma das distinções versa sobre o envolvimento com o universo esportivo, com separação dos participantes em "não envolvidos" com a área esportiva, "praticantes" (o critério da prática esportiva permitiu ainda alocar os participantes em amadores e profissionais) e "não-praticantes" de esporte.…”

“…Acerca da atenção e estratégias mentais, estudiosos da área do esporte (SILVA et al 2010;AZEVEDO;SAMULSKI 2003;WOLFF, 2015) destacam que estas seriam aliadas dos atletas e seu desempenho desejado, uma vez que mudar ou mesmo reduzir o foco de um estímulo pode significar vislumbrar de um modo diferenciado o momento, podendo facilitar um gesto, um movimento e a precisão com que serão executados, possibilidades estas de grande relevância para as modalidades estéticas. Por outro lado, a catastrofização e o evitamento estariam associados a uma maior dificuldade em desvencilhar-se do estímulo doloroso e prosseguir com uma determinada demanda.…”

“…Por outro lado, a catastrofização e o evitamento estariam associados a uma maior dificuldade em desvencilhar-se do estímulo doloroso e prosseguir com uma determinada demanda. É também apontada a questão da consciência corporal enquanto covariante de possível predição tanto para resposta à dor quanto para o desempenho esportivo (SILVA et al, 2010).…”

Prevalência De Dor Na Articulação Do Ombro Em Atletas Praticantes De Voleibol Segundo O Questionário Nórdico De Sintomas Osteomusculares – Qnso.

“…quadro álgico, prevenir lesões e orientar nos gestos esportivos e suas capacidades funcionais, que normalmente é adotada por uma postura inadequada, disfunções musculares dos movimentos dos membros superiores durante os treinos e jogos6 .…”