2012
DOI: 10.18065/rag.2012v18n1.9
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A experiência suicida numa perspectiva humanista-fenomenológica

Abstract: mArcio ArtHoni souto dA rocHA gEorgEs dAniEl JAnJA Bloc Boris VirginiA morEirA Resumo: Esta pesquisa tem como objetivo compreender a experiência suicida a partir de um referencial humanista-fenomenológico que propõe uma revisão conceitual da psicologia humanista de Carl Rogers a partir da fenomenologia da ambiguidade de Maurice Merleau-Ponty. Partindo da compreensão de que a experiência vivida apenas pode ser adequadamente compreendida em mútua constituição com o mundo, tal perspectiva fenomenológica supera a … Show more

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“…Entretanto, quando há uma ampliação do olhar, pode-se entender que essas situações apontam para um modo de ser perpassado pelo desinteresse, pela falta de cuidado consigo mesmo. Ou seja, não apenas atos extremados devem ser postos em foco, mas toda uma gama de gestos que evidenciam o descompromisso da pessoa com ela própria pode alarmar para tentativas de suicídio (12,13) .…”
Section: Resultsunclassified
“…Entretanto, quando há uma ampliação do olhar, pode-se entender que essas situações apontam para um modo de ser perpassado pelo desinteresse, pela falta de cuidado consigo mesmo. Ou seja, não apenas atos extremados devem ser postos em foco, mas toda uma gama de gestos que evidenciam o descompromisso da pessoa com ela própria pode alarmar para tentativas de suicídio (12,13) .…”
Section: Resultsunclassified
“…Buscando uma definição de suicídio, os artigos baseiam-se na compreensão de teóricos como Cassorla (Fonseca & Lôbo, 2015;Rocha, Boris & Moreira, 2012;Dutra 2011;Assis, 2016), Camus (Dutra 2011), Werlang e Botega (Capucho & Jardim, 2013), Botega, Werlang, Cais e Macedo (Fukumitsu & Kovács 2016), Émile Durkheim (Fonseca & Lôbo, 2015), Sá e Werlang (Azevedo & Dutra, 2015) e a própria definição da Organização Mundial de Saúde (Capucho & Jardim, 2013;Dutra, 2012;Souza & Moreira, 2018). É consenso que o comportamento suicida é um fenômeno humano e abrange aspectos individuais, sociais, culturais e históricos, de modo que não é possível compreendê-lo a partir de explicações simplistas ou reducionistas.…”
Section: Motivos E Explicações Humanistas Sobre O Suicídiounclassified
“…O pensamento de Martin Heidegger fundamenta e é mencionado em grande parte dos estudos compilados, em especial pelas suas noções ontológicas de Dasein, serno-mundo, dos modos-de-ser e do ser-para-a-morte. No entanto, Rocha et al (2012) desenvolvem sua explanação sobre o suicídio partindo dos referenciais da ACP e da fenomenologia ambígua de Merleau-Ponty, para então explorar a angústia de uma vida inautêntica que entende o suicídio com uma forma de cessar essa angústia, mesmo que para isso tenha de abrir mão da vida. A característica do pensamento heideggeriano de negar o homem como um ser isolado, também, mostra-se na dimensão do ser-com, já que o Dasein existe nas suas relações com o mundo e com os entes que estão nele.…”
Section: Perspectiva Fenomenológica-existencial Sobre O Suicídiounclassified
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“…Merleau-Ponty (1964) ultimately overmatches the dichotomy between the natural world and the cultural world by prioritizing the Lebenswelt (life-world). Studies completed in the last twenty-five years have shown that one may find in Merleau-Ponty's thought, via the concept of Lebenswelt, a fruitful course to think about clinical phenomenology and phenomenological psychopathology (Bloc & Moreira, 2013;Chamond, Moreira, Decoq, & Leroy-Viémon, 2014;Guedes & Moreira, 2009;Leite & Moreira, 2009;Moreira, 1993Moreira, , 1994Moreira, , 1995Moreira, , 1997Moreira, , 1998Moreira, , 1999Moreira, , 2000Moreira, , 2001aMoreira, , 2001bMoreira, , 2004Moreira, , 2007aMoreira, , 2007bMoreira, , 2007cMoreira, , 2009aMoreira, , 2009bMoreira, , 2009cMoreira, , 2010Moreira, , 2011aMoreira, , 2011bMoreira, , 2014Moreira & Bloc, 2012a, 2012bMoreira & Cavalcante, 2008;Moreira & Melo, 2008a, 2008bMoreira, Meneses, Andrade, & Araujo, 2010;Moreira, Nogueira, & Rocha, 2007;Moreira, Saboia, Beco, & Soares, 1995;Pita & Moreira, 2013;Rocha, Boris, & Moreira, 2012;Tatossian & Moreira, 2012;Telles & Moreira, 2014).…”
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