2004
DOI: 10.1590/s0101-81082004000100009
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A hipótese imunológica no Transtorno Obsessivo-Compulsivo: revisão de um subtipo (PANDAS) com manifestação na infância

Abstract: INTRODUÇÃOO Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) é um transtorno que atinge cerca de 2,5% de indivíduos na população geral¹. A sintomatologia característica do TOC também se faz presente em outras situações, em especial nos demais Transtornos do espectro ObsessivoCompulsivo, como a Síndrome de Tourette (ST). Apesar da prevalência e dos altos custos anuais decorrentes dos transtornos citados, pouco se sabe acerca de sua etiologia. Aceita-se, atualmente, a ocorrência de herança multifatorial nos indivíduos port… Show more

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“…Seus índices epidemiológicos o deixam atrás apenas das fobias, transtornos relacionados a substâncias e transtorno depressivo maior (Del-Porto, 2001). A despeito de ainda não ter sido encontrado um entendimento sólido para a etiologia do TOC (Miguel, Rauch & Jenike, 1998;Gonzalez, 1999;Parmet, Glass & Glass, 2004;Ronchetti, Böhme & Ferrão, 2004), a psiquiatria já teceu suas hipóteses, principalmente a partir dos estudos de neuroimagem (Valente & Filho, 2001;Lacerda, Dalgalarrondo & Camargo, 2001;Pujol, Soriano-Mas, Alonso, Cardorner, Menchón, Deus & Vallejo, 2004), de neuroquímica (Marazziti & Di Nasso, 2000;Marques, 2001) e da genética relacionada ao transtorno (Gonzalez, 1999;.…”
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“…Seus índices epidemiológicos o deixam atrás apenas das fobias, transtornos relacionados a substâncias e transtorno depressivo maior (Del-Porto, 2001). A despeito de ainda não ter sido encontrado um entendimento sólido para a etiologia do TOC (Miguel, Rauch & Jenike, 1998;Gonzalez, 1999;Parmet, Glass & Glass, 2004;Ronchetti, Böhme & Ferrão, 2004), a psiquiatria já teceu suas hipóteses, principalmente a partir dos estudos de neuroimagem (Valente & Filho, 2001;Lacerda, Dalgalarrondo & Camargo, 2001;Pujol, Soriano-Mas, Alonso, Cardorner, Menchón, Deus & Vallejo, 2004), de neuroquímica (Marazziti & Di Nasso, 2000;Marques, 2001) e da genética relacionada ao transtorno (Gonzalez, 1999;.…”
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“…Os estudos de neuroimagem, ainda que se constituam de métodos de investigação tidos em alto conceito dentro das neurociências, pouco contribuíram para a compreensão da patogênese do TOC. As pesquisas de neuroimagem estrutural (imagem por ressonância magnética), que poderiam apontar possíveis alterações anatômicas nas áreas cerebrais do circuito fronto-estriado-tálamo-cortical relacionado à fisiopatologia do TOC (Ronchetti et al, 2004), mostraram resultados inconclusivos até o presente momento (Lacerda et al, 2001;Valente & Filho, 2001). Devido à heterogeneidade das alterações mapeadas nos diferentes estudos não foi possível achar um padrão patológico comum.…”
unclassified
“…Editor, Lemos com bastante interesse o artigo de Ronchetti et al 1 que discute o tema PANDAS, acrônimo de pediatric autoimmune neuropsychiatric disorders associated with streptococcal infection, que constituiria um subgrupo de pacientes com transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) e transtorno de tiques secundários a processo auto-imune desencadeado por infecção pelo estreptococos b-hemolítico do grupo A. Os autores apresentam os critérios diagnósticos de PANDAS propostos por Swedo et al 2 e afirmam que "é praticamente unânime a aceitação dos mesmos pela comunidade científica". Na realidade, não só os critérios para o diagnóstico de PANDAS são muito criticados na literatura, assim como a própria existência dessa entidade clínica 3,4 O método científico proporciona, destarte, que achados positivos e negativos relativos ao mesmo evento proposto possam ocorrer, motivo pelo qual o homem recorre ao artifício da estatística, tomando certas inferições como verdadeiras, baseadas num modelo de formulação de hipóteses.…”
unclassified
“…A pouca visibilidade da febre reumática não é um fenômeno exclusivo do Brasil, pois, segundo Porfírio Nordet do Departamento de Prevenção de Doença não Transmissível da OMS, atualmente há pouca discussão sobre a febre reumática e a cardiopatia reumática, principalmente fora da cardiologia (WHO, 1999). Em nosso levantamento, no entanto, encontramos trabalhos sobre a febre reumática em outras especialidades como reumatologia (FERRIANI, 2005;HILÁRIO et al, 1992;PILEGGI;FERRIANI, 2000), neurologia (MERCADANTE et al, 1997;RONCHETTI;BOHME;FERRÃO, 2004;TEIXEIRA JÚNIOR, 2003;TUMAS, 2005) e pediatria (DISCIASCIO;TARANTA, 1980;JOSE;GOMATHI, 2003;MORAES et al, 2003;TANI et al, 2003), os quais priorizam respectivamente a artrite, a coréia de Sydenham e a manifestação aguda da febre reumática. Municipal de Saúde e tem como atividades o diagnóstico, a prevenção, o controle e a vigilância da febre reumática e da cardiopatia reumática.…”
Section: Considerações Geraisunclassified
“…Outros aspectos ligados à febre reumática são investigados por diversos pesquisadores tais como incidência, evolução e complicações da gravidez em adolescentes e mulheres com cardiopatia reumática (ANDRADE et al, 2001;MORAES et al, 2004;SALAZAR, 2001); estudos sobre marcadores biológicos de susceptibilidade genética para a febre reumática com a finalidade de melhor compreender os mecanismos fisiopatológicos e etiopatogênicos envolvidos (DINIZ et al, 2000;GOMES, 2002); estudos sobre a presença na coréia de Sydenham de um componente neuropsiquiátrico auto-imune que incluem os transtornos obsessivo-compulsivos (MERCADANTE et al, 1997;RONCHETTI;BOHME;FERRÃO, 2004;TEIXEIRA JÚNIOR, 2003;) e pesquisas que buscam o desenvolvimento de vacina contra o EBHGA com o intuito de erradicar definitivamente as complicações tardias de infecções estreptocócicas como a febre reumática e a cardiopatia reumática (TARASOUTCHI;.…”
Section: Tratamento E Profilaxia Medicamentosaunclassified