2020
DOI: 10.11606/issn.2179-2275.labverde.2020.172291
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A importância dos espaços públicos e áreas verdes pós-pandemia na cidade de São Paulo (SP)

Abstract: As cidades estão sofrendo profundas transformações no campo da saúde, cultura, relações sociais, e principalmente na vida urbana, provocando inúmeras reflexões e questionamentos ao modelo de cidade que poderá ser desfrutada pós-pandemia da COVID-19, destacando a importância e o papel dos espaços públicos e das áreas verdes em períodos excepcionais como no caso da pandemia e para o futuro da vida urbana. Diante da atual situação, este artigo tem por objetivo recomendar diretrizes de convivência e de uso adequad… Show more

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“…Em decorrência desse contexto, as áreas verdes, sobretudo aquelas situadas nas cidades, adquirem centralidade em virtude dos benefícios associados à qualidade ambiental dos centros urbanos e às melhorias do bem-estar, saúde física e psíquica da população (Londe & Mendes, 2014), contribuindo decisivamente para o processo de resiliência urbana (Tendais & Ribeiro, 2020). Ao mesmo tempo, o comportamento das pessoas tende a se transformar, de maneira que os cuidados com a saúde e o bem-estar deverão se intensificar, surgindo novas tendências de uso e escolha de espaços de convivência, com preferência para espaços públicos ao ar livre, como os parques (Ximenes et al 2020, p. 5), cujos processos de reabertura deverão acontecer de forma compatível com as exigências da saúde pública e a adoção de protocolos rígidos de prevenção à doença (Ximenes et al, 2020). Na mesma direção, com a retomada do setor de turismo, será possível observar a preferência por destinos menos massificados e que valorizem princípios de sustentabilidade, com experiências mais vinculadas ao bem-estar e à saúde.…”
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“…Em decorrência desse contexto, as áreas verdes, sobretudo aquelas situadas nas cidades, adquirem centralidade em virtude dos benefícios associados à qualidade ambiental dos centros urbanos e às melhorias do bem-estar, saúde física e psíquica da população (Londe & Mendes, 2014), contribuindo decisivamente para o processo de resiliência urbana (Tendais & Ribeiro, 2020). Ao mesmo tempo, o comportamento das pessoas tende a se transformar, de maneira que os cuidados com a saúde e o bem-estar deverão se intensificar, surgindo novas tendências de uso e escolha de espaços de convivência, com preferência para espaços públicos ao ar livre, como os parques (Ximenes et al 2020, p. 5), cujos processos de reabertura deverão acontecer de forma compatível com as exigências da saúde pública e a adoção de protocolos rígidos de prevenção à doença (Ximenes et al, 2020). Na mesma direção, com a retomada do setor de turismo, será possível observar a preferência por destinos menos massificados e que valorizem princípios de sustentabilidade, com experiências mais vinculadas ao bem-estar e à saúde.…”
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“…A pandemia da covid-19 provocou muitos impactos nas cidades e em diversas questões acerca do planejamento urbano, sendo necessária, pela ótica de Ximenes et al (2020), a ressignificação da vida urbana, bem como a criação e a otimização de políticas públicas que garantam o uso seguro do espaço urbano. Além disso, encontram-se em debate as condições de moradia, a mobilidade urbana, o saneamento, o zelo com o meio ambiente e o desenvolvimento de soluções para estimular a economia.…”
unclassified
“…Todavia, a presença de parques não é uma característica marcante nas cidades brasileiras, fator que demanda soluções alternativas para o contexto atual. Nesse sentido,Ximenes et al (2020) apontam o baixo índice de áreas verdes (relação entre população e área verdes) em São Paulo (SP), sendo necessário um planejamento, a partir de leis e metas municipais ainda mais urgentes, para se criar cidades resilientes às mudanças que possam surgir. Assim, foi proposto pelos autores o aumento do índice de áreas verdes, a criação e a revitalização de pequenas praças em bairros periféricos, o uso de vazios urbanos na escala do bairro e a utilização de ruas por pedestres aos finais de semana para atividade física e de lazer.De acordo com Bezerra e Cunha Júnior (2020), para o enfrentamento da pandemia é necessário avaliar o cenário de cada região a partir de suas peculiaridades climáticas, culturais e econômicas que possam contribuir direta ou indiretamente com a disseminação do vírus.…”
unclassified
“…No caso de pessoas em situação de rua, foi relatado que a presença ocorre fortemente no período da manhã, durante a semana, em que utilizam os sanitários para realizar a higienização pessoal. Com base nisso, cita-se o exemplo do estudo de Pacheco (2018) Malha verde bem planejada e monitorada como uma estratégia fundamental na reconexão das pessoas com a natureza, propiciando um fortalecimento da resiliência social, respondendo aos anseios da comunidade de forma inclusiva e saudável, e no suporte ambiental das cidades, como um meio de regeneração do tecido urbano perante as mudanças climáticas (XIMENES; MAGLIO, 2020).…”
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“…Outro ponto destacado é que a ampliação dessas áreas verdes de qualidade deve alcançar também os bairros periféricos, pois o acesso a esses espaços públicos é um direito de cada cidadão, repensando a estrutura verde, reordenando pequenas praças e áreas livres e evitando vazios urbanos (XIMENES; MAGLIO, 2020).…”
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