“…Em decorrência desse contexto, as áreas verdes, sobretudo aquelas situadas nas cidades, adquirem centralidade em virtude dos benefícios associados à qualidade ambiental dos centros urbanos e às melhorias do bem-estar, saúde física e psíquica da população (Londe & Mendes, 2014), contribuindo decisivamente para o processo de resiliência urbana (Tendais & Ribeiro, 2020). Ao mesmo tempo, o comportamento das pessoas tende a se transformar, de maneira que os cuidados com a saúde e o bem-estar deverão se intensificar, surgindo novas tendências de uso e escolha de espaços de convivência, com preferência para espaços públicos ao ar livre, como os parques (Ximenes et al 2020, p. 5), cujos processos de reabertura deverão acontecer de forma compatível com as exigências da saúde pública e a adoção de protocolos rígidos de prevenção à doença (Ximenes et al, 2020). Na mesma direção, com a retomada do setor de turismo, será possível observar a preferência por destinos menos massificados e que valorizem princípios de sustentabilidade, com experiências mais vinculadas ao bem-estar e à saúde.…”