Ao considerar, na formação inicial de professores de química, vivências não escolares, este texto trata da inserção de bibliotecas no estágio supervisionado. Este estudo de caso apresenta três momentos, espelhando as etapas do processo de conhecimento numa perspectiva crítico-dialética. O primeiro passo, empírico, narra como uma licencianda compreendeu o problema do “copiar-colar” nos trabalhos escolares. Isso ensejou o segundo passo, abstrato, conduzindo a conceitos sobre tipologia das bibliotecas, orientações sobre a organização desses espaços e analogias com museus. No terceiro passo, retornou-se à realidade concreta e elaborou-se um desenho de estágio com vivências em bibliotecas. A experiência gerou propostas para solucionar o problema previamente diagnosticado: incentivar estratégias de leitura no ensino de química, para orientar os estudantes nas pesquisas e no uso de bibliotecas; modificar salas de leitura, tornando-as mais atrativas para o estudante de química; e criar repositórios de trabalhos escolares de química