A língua brasileira de sinais na educação de surdos: língua de instrução e disciplina curricular

Abstract

Ao meu avô Jonas (in memorian) que em todos os momentos de minha vida proferiu uma palavra sábia de conforto e esperança. AGRADECIMENTOSA realização deste projeto de vida só foi possível devido ao apoio que tive durante toda esta caminhada, que apesar de árdua fez crescer belos frutos.Agradeço primeiramente a Deus o grande responsável pela minha vida, a quem recorri em diversos momentos para pedir, agradecer ou simplesmente conversar. À Nossa Senhora que por meio da oração acalmou muitas vezes este coração aflito.Aos meus pais, Márcio e Ana Lúcia, que são minha vida, meu exemplo de força e persistência. Aqueles que me incentivaram, seguraram minha mão durante todo o processo e que me deram sempre razões para continuar. Sem o apoio, a confiança e o amor deles, nada disso seria possível.Aos meus irmãos, Fernando e Rafaela, meus grandes amigos, que estiveram ao meu lado em todos os momentos, que me apoiaram, acreditaram em meu potencial e sempre me impulsionaram a seguir em frente.Ao meu sobrinho Pedro que transformou minha forma de ver o mundo, colocando um toque de cor em minha vida. À minha madrinha, Lígia, que sempre será meu apoio, minha segunda mãe, minha fonte de inspiração. Um modelo a ser seguido e admirado. À minha avó Maria Ignez que acompanhou cada etapa do processo de escrita, com palavras de incentivo e orações, e que foi a primeira a ler este trabalho. À minha tia Regina que esteve ao meu lado e rezou muito para que tudo acontecesse da melhor maneira possível. À minha orientadora, Profa. Dra. Cássia Geciauskas Sofiato, que esteve ao meu lado em todo o processo, permitindo com que eu alçasse voos que sozinha não conseguiria. Obrigada pelo conhecimento compartilhado. À Profa. Dra. Cláudia Valentina Assumpção Galian que contribuiu significativamente para os redirecionamentos deste trabalho durante o exame de qualificação, que esteve presente durante grande parte do processo de elaboração desta dissertação e que foi membro suplente da banca de defesa. À Profa. Dra. Zilda Maria Giosuelli por seu profissionalismo e competência ao dar suas impressões e sugestões durante o exame de qualificação. À Profa. Dra. Solange Maria da Rocha que, além de fazer parte da banca de defesa deste trabalho, recebeu-me no Instituto Nacional de Educação de Surdos ainda no início do processo de pesquisa, acolhendo-me com uma conversa rica e produtiva. À Profa. Dra. Elvira Cristina Martins Tassoni que teve um papel essencial em minha iniciação à pesquisa ainda durante a graduação e que foi, também, banca de defesa desta dissertação. Palavras-chave: Libras. Currículo. Escola bilíngue. Educação bilíngue. Educação dos surdos. ABSTRACT SANTOS, Angélica Niero Mendes dos. The Brazilian sign language in the education of the deaf: language of instruction and curricular subject. 2018. 265 p. Thesis (Master´s degree) -School of Education, University of São Paulo, São Paulo, 2018.The bilingual-bicultural education of deaf students has gained more and more space in the academic debate and it is under this perspective that I have built the ba...

Uma análise das aulas de matemática para alunos surdos inclusos em uma turma do 9º ano do Ensino Fundamental

“…Além disso, flechas, círculos, outros artifícios gráficos eram utilizados por ela para ilustrar a sequência correta para a solução dos exercícios, favorecendo o "passo-a-passo" numa preocupação com uma futura releitura pelas alunas e visando os estudos para a avaliação de aprendizagem. Quadros (2004)…”

A educação bilíngue de surdos na rede municipal de ensino de Campinas/SP de 1989 a 2022: uma perspectiva histórica das políticas públicas construídas

“…Um primeiro documento relevante apontado por Santos (2018) é o Relatório do ano de 1862 feito pelo instituto para a Assembleia Legislativa, o qual indica a espera pela chegada de Manoel de Magalhães Couto, que assumiria o cargo de diretor do Instituto após retornar de uma viagem a Paris para "instruir-se na linguagem dos surdos-mudos, a fim de habilitar-se para dirigir o nosso Instituto, e ao mesmo tempo encarregar-se do ensino" (BRASIL, 1863, p. 28). Sofiato (2018) destaca que, nesse período, no currículo prescrito, não havia menção à língua de sinais.…”

“…A predominância da língua portuguesa foi constante no Instituto, contudo há um registro que é destacado por Rocha (2007), Santos (2018) Sendo assim, fica registrada a presença de outra língua, o francês, no relatório de 1865, além da língua portuguesa e da língua de sinais. Fato esse importante para compreender que, embora não tenha permanecido e se consolidado no currículo prescrito, registra a tentativa de elaborar outras práticas escolares no Instituto.…”

“…Na próxima gestão do Instituto, feita pelo Doutor Tobias Rabello Leite (1868 até 1896), foi possível perceber, segundo Rocha (2007), uma ênfase à língua escrita, pois ele não concebia que a oralidade era possível a todos os surdos. Para Santos (2018), há um enaltecimento da linguagem escrita, mas não há um abandono total da linguagem articulada. Ainda assim, Santos (2018)…”

“…Para Santos (2018), há um enaltecimento da linguagem escrita, mas não há um abandono total da linguagem articulada. Ainda assim, Santos (2018)…”