A Loucura em Movimento: Representação Social e Loucura na Imprensa Escrita

Abstract

Resumo O objetivo deste trabalho é discutir as possíveis transformações das representações sociais sobre a loucura que circulam em um jornal impresso brasileiro, tomando como marco a Reforma Psiquiátrica Brasileira. Foram analisadas 1.385 matérias publicadas em formato eletrônico no período de janeiro de 1978 a dezembro de 2015, que tinham como tema central a loucura. As matérias foram analisadas por meio do software IRAMUTEQ, a partir de três corpora, cada um dos quais foi analisado separadamente e gerou um dendrograma de Classificação Hierárquica Descendente. A análise dos resultados nos permitiu verificar os movimentos de mudança e resistência das representações sociais ao longo do tempo. Os diversos nomes atribuídos à figura do louco sofreram mudanças no período analisado, de forma que algumas categorias foram mais suavizadas do que outras. Destaca-se a dinâmica social que levou a uma mudança e a forma como essa mudança foi incorporada, reorganizada e ressignificada sem provocar ruptura. Do ponto de vista metodológico, os dados dessa pesquisa nos chamam a atenção para as escolhas de descritores realizadas no percurso do trabalho e as consequências dessas escolhas nos resultados obtidos.

Anais do Iº Congresso Internacional de Saúde Pública e Coletiva no SUS

“…Diante dos estudos realizados, ficou nítido que ainda persiste a ausência de prestação de serviços especializados e humanizados para os estrangeiros. Diante disso, observou-se a gradativa exoneração e diminuição da participação do governo brasileiro em intensificar a melhoria e Destarte, destaca-se que atrelado a essa situação de crescente imigração, verificou-se a arcada insatisfação dos estrangeiros diante do acesso aos serviços de saúde, devido primordialmente à precariedade e despreparação dos serviços ofertados aos mesmos (SANTOS, M. DE F. DE S et al, 2021).…”

“…Da mesma forma, é cabível mencionar sobre as dificuldades psicológicas vivenciadas pelos imigrantes no Brasil, uma vez que estes desconhecem a realidade cultural, linguagem e os costumes, contribuindo para surgimento de sentimentos de medo e insegurança relacionados à nova realidade em que estrão sujeitos a vivenciar. Assim, esses sentimentos corroboram negativamente para o processo de adesão aos serviços de saúde ofertados pelo país, deixando-os a mercê da precariedade de suas necessidades, bem como contribuindo para aumento significativo no número de morbidades e mortalidades por causas evitáveis, como por exemplo, infeções generalizadas em procedimentos clandestinos e traumatismo músculo esquelético devido a acidentes automobilísticos (SANTOS, M. DE F. DE S et al, 2021).…”