Resumo Historicamente excluídas, as pessoas com defi ciência vêm sendo socialmente inseridas por meio de novas normas orientadas por princípios igualitários. A Teoria das Representações Sociais, que estuda como o senso comum constrói "teorias" sobre objetos relevantes, foi utilizada para responder como essa conjuntura afeta social e psicologicamente as crianças nas escolas inclusivas. Utilizamos uma abordagem plurimetodológica com associações livres, desenhos e grupos focais para estudar as representações sociais sobre o colega com defi ciência compartilhadas por 39 crianças de turmas de terceiro e quarto ano do Ensino Fundamental de uma escola estadual do Recife. Os dados foram submetidos à análise de conteúdo e do software EVOC e os resultados evidenciam que as crianças com defi ciência são vistas como pessoas limitadas por uma falta ou incapacidade permanente ou passageira; aprendem de forma diferente das demais e atrapalham as aulas; necessitam de cuidado e proteção; são autorizadas a participar do grupo, sem constituir parte dele. O grupo parece estar delineando os contornos da alteridade, evidenciando uma representação em construção. Palavras-chave: Representação social. Inclusão escolar. Pessoas com defi ciência.
Resumo O objetivo deste trabalho é discutir as possíveis transformações das representações sociais sobre a loucura que circulam em um jornal impresso brasileiro, tomando como marco a Reforma Psiquiátrica Brasileira. Foram analisadas 1.385 matérias publicadas em formato eletrônico no período de janeiro de 1978 a dezembro de 2015, que tinham como tema central a loucura. As matérias foram analisadas por meio do software IRAMUTEQ, a partir de três corpora, cada um dos quais foi analisado separadamente e gerou um dendrograma de Classificação Hierárquica Descendente. A análise dos resultados nos permitiu verificar os movimentos de mudança e resistência das representações sociais ao longo do tempo. Os diversos nomes atribuídos à figura do louco sofreram mudanças no período analisado, de forma que algumas categorias foram mais suavizadas do que outras. Destaca-se a dinâmica social que levou a uma mudança e a forma como essa mudança foi incorporada, reorganizada e ressignificada sem provocar ruptura. Do ponto de vista metodológico, os dados dessa pesquisa nos chamam a atenção para as escolhas de descritores realizadas no percurso do trabalho e as consequências dessas escolhas nos resultados obtidos.
Many forms of peer aggression are referred to as "bullying" by students, parents and adults, and this can be a source of confusion in schools. The main purpose of this study is to explore the circumstances under which students characterize peer aggression as “bullying” incidents. A secondary goal is to examine the feelings students have about the effectiveness of reporting peer aggression to adults. Both objectives are intended to reveal information that will enhance communication about peer aggression and bullying between students and adults. Six focus groups with 54 students in grades three through eight were conducted. The groups were organized in patterns based on grade level and gender, and qualitative methods were used to analyze the results. The findings showed that although the students defined bullying in ways that are similar to the criteria in the literature, they chose different words to describe them. Younger students also expressed greater faith in the ability of adults to respond effectively to bullying situations. Older students preferred to confront a bully with equal force or to reason with a bully to stop the aggression.
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