“…As escassas pesquisas nacionais (Leal & Zanello, 2019;Emídio & Gigek, 2019;Soares & Santos, 2020;Moraes & Féres-Carneiro, 2022), bem como a literatura internacional, têm apontado vários fatores que parecem estar envolvidos nessa decisão, tais como: (a) mudanças no papel e no entendimento sobre o que é ser mulher e como a maternidade impacta a vida das mulheres (Machado & Penna, 2016); (b) características populacionais que podem estar correlacionadas, tais como aumento do nível de escolaridade, aumento nos ganhos financeiros da mulher, menor envolvimento com religião ou mesmo participação em algum movimento emancipatório de mulheres (Leal & Zanello, 2019); (c) carreira profissional, a qual figura como um lugar de grande realização, gratificação emocional e financeira. Secundariamente, a maternidade foi citada como uma possível perda da liberdade (Smeha & Calvano, 2009); (d) bem-estar psicológico e ganhos em saúde mental (Delyser, 2012).…”