“…Essas informações consistem, por exemplo, nas características observadas quanto aos interesses, habilidades, estilos de aprendizagem, formas de pensar e de se comportar do aluno (Alencar & Fleith, 2001;Miranda, 2008;Worrell & Erwin, 2011). No entanto, os maiores desafios apontados na literatura têm sido avaliar e identificar superdotados com baixa representação cultural e linguística e de contextos socioeconômicos desfavorecidos (Briggs et al, 2008;Friedman-Nimz, 2009;Gentry, 2009;Olszewski-Kubilius & Clarenbach, 2012;Renzulli, 2001;Yoon & Gentry, 2009), bem como aqueles que apresentam problemas, como dislexia, autismo, sub-rendimento escolar e deficiências, como as visuais e auditivas (Berninger & Abbott, 2013;Callahan & Miller, 2005;Foley-Nicpon, Assouline, & Colangelo, 2013;Murdock-Smith, 2013;WillardHolt, Weber, Morrison, & Horgan, 2013). Esses indivíduos tendem a apresentar resultados acadêmicos inferiores ao exigido pela escola, muitas vezes não são percebidos em suas potencialidades ou penalizados quando avaliados apenas por testes de inteligência padronizados.…”