“…Se, por um lado, este tipo de corpo se desvia dos padrões vigentes de beleza, contudo, ele não se desvia de sua própria natureza humana, de se sentir e perceber o ambiente à sua volta, afetando-se com as impressões do mundo. Deste modo, uma classificação antropométrica não avalia a saúde dos corpos, seja por seu caráter estático, que perde a percepção do movimento, seja porque reduz o corpo ao visível e mensurável, ignorando o psíquico, o dinâmico, o vivencial, ou seja, a condição efetiva daquele corpo junto à vida e às suas atividades e projetos (Carvalho, Martins, 2006).…”