2021
DOI: 10.1590/interface.200651
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A pandemia de Covid-19 e seus entrelaçamentos com desigualdade de gênero, insegurança alimentar e apoio social na América Latina

Abstract: Enquanto crises econômicas desencadeiam o aumento da insegurança alimentar (IA) e da desigualdade de gênero (DG), o apoio social tem mostrado aliviar esses impactos. No entanto, diferentemente de outros choques econômicos, a pandemia de Covid-19 incluiu no cenário de crise o isolamento social. Este estudo utilizou dados de pesquisa transversal coletados em 18 países da América Latina (AL) para avaliar as mudanças nas percepções de DG e sua associação com a IA e o apoio social durante período de crise econômica… Show more

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“…La informalidad laboral en América Latina es un problema a la hora de la asignación de los subsidios en épocas de crisis, porque dificulta la selección de beneficiarios y, de esta forma, aumenta la desigualdad entre los trabajadores formales e informales, siendo los últimos que no acceden a dichos recursos (Cárdenas et al, 2020). Por otra parte, Bohoslavsky y Rulli (2020) y Souza et al (2021) enfocan su análisis en la afectación de la pandemia sobre las mujeres, tomando en cuenta la desigualdad de género en la región. «Una lección que la pandemia deja a América Latina es que la prioridad no debería ser el crecimiento per se, sino la inversión para mejorar la prestación de bienes y servicios públicos, y eliminar la informalidad laboral y empresarial» (Chicaíza Becerra et al, 2020, pp 193-194); sin embargo, cabe aclarar que es gracias al crecimiento económico que los gobiernos obtienen los ingresos corrientes para cumplir las políticas económicas.…”
Section: No Aplicaunclassified
“…La informalidad laboral en América Latina es un problema a la hora de la asignación de los subsidios en épocas de crisis, porque dificulta la selección de beneficiarios y, de esta forma, aumenta la desigualdad entre los trabajadores formales e informales, siendo los últimos que no acceden a dichos recursos (Cárdenas et al, 2020). Por otra parte, Bohoslavsky y Rulli (2020) y Souza et al (2021) enfocan su análisis en la afectación de la pandemia sobre las mujeres, tomando en cuenta la desigualdad de género en la región. «Una lección que la pandemia deja a América Latina es que la prioridad no debería ser el crecimiento per se, sino la inversión para mejorar la prestación de bienes y servicios públicos, y eliminar la informalidad laboral y empresarial» (Chicaíza Becerra et al, 2020, pp 193-194); sin embargo, cabe aclarar que es gracias al crecimiento económico que los gobiernos obtienen los ingresos corrientes para cumplir las políticas económicas.…”
Section: No Aplicaunclassified
“…Para que estas medidas fossem mais eficientes sem deixar resquícios negativos para sociedade, elas deveriam ter sido bem planejadas e acompanhadas de proteção econômica (Romero et al, 2021). Essa realidade só demonstra o quanto são limitadas as políticas públicas de SAN no país, sendo necessário procurar outras formas para garantir o DHAA daqueles que encontram-se em situação de vulnerabilidade social (Sousa et al, 2021).…”
Section: Medidas De Distanciamento Socialunclassified
“…No Brasil, a pandemia não atingiu somente a saúde, mas causou impactos diretos na economia, pois, com as medidas de isolamento, serviços foram fechados, como escolas, restaurantes, creches, lojas, feiras e afins, diminuindo a renda familiar e por conseguinte aumentando o risco de Insegurança Alimentar e Nutricional (IAN), visto que por outro lado o acesso ao alimento ficou mais limitado devido ao aumento dos custos (Sambuichi et al, 2020). Ademais, as famílias tornaram-se mais vulneráveis não somente devido ao fechamento dos serviços, mas também porque tiveram menos acesso à ajuda social civil (Sousa et al, 2021).…”
Section: Introductionunclassified
“…Tal contexto agravou-se frente à pandemia da Covid-19, que assolou a humanidade, provocando, aproximadamente, 15 milhões de mortes no mundo [3] e instalando uma crise sanitária sem precedentes. [4] No Brasil, dados do "II Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no contexto da pandemia da COVID-19 no Brasil" [5] revelaram que, em 2022, mais de 33 milhões de pessoas estavam em situação de fome, consequência da instabilidade político-econômica e do desmonte das políticas públicas, iniciado em 2016 e acentuado a partir de 2019 [6,7] , repercutindo sobre o acesso aos alimentos, especialmente os in natura e minimamente processados [8] . Outrossim, a ausência de um plano governamental para mitigar os efeitos da pandemia contribuiu significativamente para acentuar o quadro epidêmico da fome [9,10] .…”
Section: Introductionunclassified