Uma jornada de 5 anos (e três meses), qualquer que seja, não se faz sozinho. Quando se trata de um doutorado, a quantidade de pessoas que ela pode mobilizar é imprevisível. O momento de redigir os agradecimento nos demanda refazermos o caminho percorrido e prestar o devido reconhecimento a todos aqueles que contribuíram para que esta reta de chegada se tornasse possível. À Profa. Cibele Rizek, minha orientadora, que aceitou, apoiou e participou de todas as adaptações pelas quais precisei passar neste período, que incluíram uma imprevista orientação à distância, poucos encontros presenciais, pedidos de socorro por videoconferência, WhatsApp, correções em meio digital, toda uma sorte de tecnologias que possibilitaram o acompanhamento desta tese. Grata pela generosidade e paciência com as limitações e ajustes que se desdobraram desta orientação. À Profa. Olívia Maia, amiga, co-orientadora, e acalmadora de crises emotivas. Presente recebido pelas mãos da Cibele e que cumpriu a função de orientadora presencial, fundamental na condução da pesquisa e do olhar crítico ao campo, do qual possui amplo domínio. Sinto-me sortuda pelas oportunidades de parceria, pelas referências e pela amizade que seguimos construindo tão docemente. Ao Prof. Tomás Moreira, membro da Banca de Qualificação, cujos comentários e questionamentos contribuíram de maneira producente para a reorientação do foco da pesquisa. A Mara Lino e Flávia Macambyra, da Secretaria da Pós-Graduação do IAU, sempre prestativas em responder prontamente e à distância a todas as minhas dúvidas e solicitações. Aos meus 41 entrevistados, pela generosidade, disponibilidade e satisfação em contribuir com a pesquisa por meio de relatos que, por vezes, envolveram a partilha de histórias pessoais. Aos "pioneiros periféricos" Raimundo Lopes, Domingos Silva, Gregório Santana, José Nunes, Ivonete Carvalho, Ferdinando Fernandes, Deusvaldo Araújo, Cícero Sousa e Augusto Viana. Às lideranças dos movimentos de moradia pesquisados, todo o meu respeito e gratidão. Alguns foram essenciais até os momentos finais da escrita da tese, atendendo a cada pedido de esclarecimento e cada detalhe novo que surgiu ao longo do processo. Ronaldo Carvalho, Gilda Barbosa, Francisco Carvalho e os moradores da ocupação das Casinhas Prometidas, com quem puder compartilhar momentos de tensão, esperança, confronto e muitos aprendizados. Com toda certeza esta experiência etnográfica me proporcionou importantes transformações enquanto pesquisadora e profissional. A Egídio Webler, Inácio Teixeira, Francisca Barros, José Pereira, essenciais a reconstituição das primeiras organizações da luta por moradia na cidade. A Wilson Gomes, Rogério Martins e Cassius Clay (MTST), Eliane Marinho (MILM), Adelmário Jorge (UNMP/UMM-TO), à querida Veneranda Elias e Erivelton Santos (FACOMTO e CONAM). Em especial àqueles que se comprometeram com a história aqui contada e que se tornaram grandes parceiros na construção deste trabalho Hilton Faria e Antônio Edis (OPM/CMP/MNLM) e Bismarque Miranda (MNLM). A Hilton devo o acesso a ...