2019
DOI: 10.1590/1982-3703003222599
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A Psicologia no Contexto das Comunidades Tradicionais: da Emergência Étnica à Perspectiva Ético-Estético-Política

Abstract: Resumo Neste artigo, apresentamos um estudo sobre produção de subjetividade de mulheres da Comunidade Quilombola de Macambira e produção de subjetividade de psicólogas pesquisadoras, durante uma pesquisa de trabalho de conclusão de curso. Trata-se de uma pesquisa-intervenção para compreender como se dá a produção dos modos de viver da mulher quilombola, objetivando cartografar seus processos de subjetivação e analisar os processos de subjetivação das psicólogas pesquisadoras no encontro com as mulheres partici… Show more

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“…No entanto a medicalização do cuidado passa a ser a escolha, pois, ao confiarem no saber médico a cura de seus males e aos profissionais de saúde o sentido do cuidado, acabam deixando para segundo plano os ensinamentos ancestrais e os subjugando ao poder das indústrias medicamentosas. Além disso, não encontram nos profissionais de saúde pessoas que valorizem este saberes, e sim profissionais envolvidos em protocolos que desqualificam o saber tradicional, negando o exercício do direito à saúde por tais populações (17) .…”
Section: Discussionunclassified
“…No entanto a medicalização do cuidado passa a ser a escolha, pois, ao confiarem no saber médico a cura de seus males e aos profissionais de saúde o sentido do cuidado, acabam deixando para segundo plano os ensinamentos ancestrais e os subjugando ao poder das indústrias medicamentosas. Além disso, não encontram nos profissionais de saúde pessoas que valorizem este saberes, e sim profissionais envolvidos em protocolos que desqualificam o saber tradicional, negando o exercício do direito à saúde por tais populações (17) .…”
Section: Discussionunclassified
“…Segundo Fernandes et al (2020), é na definição do significado do termo que aparece o primeiro impasse vivenciado pelas comunidades quilombolas, que é o direito de definir a si mesmas. Nesse sentido, é preciso considerar que falar de quilombos e quilombolas no Brasil, atualmente, é dizer de uma luta política, tanto material como simbólica (Leite, 2000), e que o pertencimento do grupo ao território-vivo e os sentimentos de identidade e de territorialidade podem orientar o processo de construção do ser quilombola pelos próprios sujeitos quilombolas (Félix-Silva et al, 2019).…”
Section: Introductionunclassified