ABS TRACT:A proper sitting posture, especially when it comes to students with cerebral palsy, seems to favor a functional improvement of upper limbs and, consequently, an improvement in motor performance during school activities and learning. In this context, the aim of this study was to verify the infl uence of furniture on the manual dexterity of the child with cerebral palsy during a tracing activity. Six students with a diagnosis of cerebral palsy participated in the study. For data collection the participants were positioned in adapted furniture and performed a previously elaborated tracing activity. Th is activity was repeated 10 times on each item of furniture used: 1) on furniture without initial adjustment (WIA); 2) on furniture with adjustment (WA); and 3) again on furniture without fi nal adjustment (WFA). Th e tracing analysis was performed by using the MovAlyzeR 6.1 software. For the analysis of the data, the average of the performance for each variable in each item of furniture used was conducted. Th e data was then treated statistically and the variables analyzed: vertical velocity peak, vertical acceleration peak, jerk, stroke, activity execution time, pen pressure on paper, linear error and absolute size of the tracing activity. Th e results indicated that all participants presented diffi culties in performing the tracing, however, the furniture adapted to the needs of the user infl uenced the variables vertical velocity peak and activity execution time. It is concluded that adequate furniture may infl uence the manual dexterity of students with cerebral palsy.KEYWORDS: Cerebral palsy. Assistive technology. Furniture.
RESUMO:Uma postura sentada adequada, principalmente quando se trata de alunos com paralisia cerebral, parece favorecer uma melhora funcional de membros superiores e, consequentemente, uma melhora no desempenho motor durante as atividades escolares e na aprendizagem. Nesse contexto, este estudo teve como objetivo verifi car a infl uência do mobiliário na destreza manual da criança com paralisia cerebral durante uma atividade de traçado. Participaram seis alunos com diagnóstico de paralisia cerebral. Para a coleta de dados, os participantes foram posicionados em mobiliário adaptado e realizaram uma atividade previamente elaborada de traçado. Essa atividade foi repetida 10 vezes em cada mobiliário utilizado: 1) no mobiliário sem adequação inicial (SAI); 2) no mobiliário com adequação (CA); e 3) novamente no mobiliário sem adequação fi nal (SAF). A análise do traçado foi realizada por meio do programa MovAlyzeR 6.1. Para a análise dos dados, foi realizada a média do desempenho para cada variável em cada mobiliário utilizado. Em seguida, os dados foram tratados estatisticamente e analisadas as variáveis: pico de velocidade vertical, pico de aceleração vertical, jerk, stroke, tempo de execução da atividade, pressão da caneta no papel, erro linear e tamanho absoluto da atividade de traçado. Os resultados indicaram que todos os participantes apresentaram difi culdades na realização do traça...