Objetivo: conhecer as demandas de cuidado em saúde mental de jovens homoafetivos. Método: pesquisa qualitativa, realizada com 18 jovens homoafetivos, estudantes universitários, em Santa Catarina. A produção de informações ocorreu em 2016, por meio de entrevista semiestruturada, com questões sobre percepções em relação à própria saúde mental, a homoafetividade e expectativas frente ao cuidado de saúde. As informações foram interpretadas mediante análise de conteúdo. Resultados: foram identificadas vulnerabilidades individuais, sociais e programáticas dos jovens homoafetivos, que podem interferir na saúde mental, levando-os a buscar suporte profissional. Foram relatadas fragilidades dos serviços de saúde para este cuidado. Considerações finais: os jovens homoafetivos vivenciam situações de vulnerabilidades, havendo demandas de cuidados que são negligenciadas nos serviços de saúde. Eles carecem de inovações, sobretudo em saúde mental, uma vez que sofrem agressões, opressões e estigmas, que colaboram para o uso de drogas. Ainda, questionam sobre atendimentos igualitários, resolutivos, livres de preconceitos e assistência humanizada. Descritores: Jovens. Homoafetivos. Saúde Mental. Necessidades e Demandas de Serviços de Saúde. Cuidados.Objective: to know the demands of mental health care of young homosexuals. Method: qualitative research, conducted with 18 young homoaffective, university students in Santa Catarina. The production of information occurred in 2016, through semi-structured interviews, with questions about perceptions regarding mental health, homoaffectivity and expectations regarding health care. The information was interpreted through content analysis. Results: individual, social and programmatic vulnerabilities of young homosexuals were identified, which can interfere with mental health, leading them to seek professional support. Weaknesses of health services for this care were reported. Final considerations: young homosexuals experience situations of vulnerability, with demands for care that are neglected in health services. They lack innovations, especially in mental health, since they suffer aggression, oppression and