O Diabetes Mellitus configura-se um problema de saúde pública em expansão, logo, suas projeções são de crescimento para as próximas décadas. Entre as principais complicações causadas por esta síndrome, está o pé diabético, que caracteriza-se por diversas alterações anátomo-fisiológicas nos pés. O objetivo do estudo foi analisar o perfil sociodemográfico e clínico de pacientes com pé diabético que são atendidos em um ambulatório especializado na cidade de Teresina, Piauí. O estudo caracteriza-se como uma pesquisa de campo do tipo descritiva e de abordagem quantitativa por meio da aplicação de um questionário on-line no Google Forms estruturado com perguntas objetivas direcionadas a pacientes que convivem com pé diabético atendidos em ambulatório especializado. A amostra do estudo foi composta por 15 (n=15) pacientes com média de idade 54,7 anos, com predominância do sexo masculino n=10 (66,7%), estado civil casado n=8 (53,3%) cor de pele parda n=12 (80%), procedência da capital n= 8 (53,3%), ensino fundamental incompleto n=5 (33,3%) e renda de um a três salários mínimos n= 12 (80%). Os dados da pesquisa evidenciou perfil semelhante aos de estudos desenvolvidos em que a média de idade dos pacientes foram de 63,2 anos, predominância estatística de pacientes do sexo masculino, casados e procedentes da região metropolitana, diabetes mellitus tipo 2 e uso de medicamento hipoglicemiante oral. A ocorrência foi maior em indivíduos do sexo masculino, com mais de 38 anos, predominaram pacientes com pouca escolaridade, baixa renda, com diabetes tipo II e que usam medicamento hipoglicemiante oral.