A utilização do indicador natural para a aplicação de uma atividade experimental no ensino de química

Abstract

utilizado para fins pedagógicos, torna-se uma ferramenta fundamental no ensino de Química, porém nem todos os professores a utiliza, seja por falta de laboratório nas escolas ou por falta de domínio do professor ao tentar relacionar a teoria e prática. Desse modo, este trabalho teve como objetivo evidenciar a importância das aulas experimentais como instrumento facilitador da aprendizagem aliando ao uso dos materiais de baixo custo. Para a obtenção dos dados que compuseram este trabalho, houve a aplicação da atividade experimental sobre ácido-base com estudantes do 1º Ano do Ensino Médio da Escola de Referência Guiomar Krause Gonçalves, localizada na cidade de Vitória de Santo Antão-PE, juntamente com a aplicação de dois questionários, com o intuito de perceber a aprendizagem de conceitos abordados na prática Experimental. A pesquisa evidenciou que somente aulas teóricas não emergem compreensão suficiente do conteúdo ministrado, e que as atividades experimentais incentivam os alunos a refletirem e argumentarem, por isso, através das intervenções feitas observou-se que o uso da Experimentação apresenta-se como uma forma didática, na qual, fornece mais elementos, argumentos, fatos, que, em conjunto com outros conhecimentos, podem ajudar na compreensão e construção de um conceito científico.

Aprendendo Química No Ensino Médio Através Da Separação De Pigmentos Por Cromatografia Em Camada Delgada / Learning Chemistry in High School Through Separation of Pigments by Thin-Layer Chromatography

“…Os métodos diversificados com a utilização da experimentação devem ser bem elaborados e planejados, correlacionando os conceitos ministrados nas aulas teóricas com o experimento que será aplicado, propiciando aos alunos oportunidades de confirmar suas ideias ou então reestruturá-las (SALESSE, 2012;SILVA et al, 2020). Nesse sentido, a experimentação no ensino médio proporciona um desafio ao professor em elaborar materiais e atividades não apenas para se realizar um experimento, mas também, de criar um instrumento que possibilite a interação entre os envolvidos na experimentação, Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.1, p.3008-3018 jan. 2021 favorecendo a abordagem de conceitos químicos e o desenvolvimento de outras variáveis relevantes no processo educativo.…”

Avaliação da estabilidade térmica do indicador natural ácido-base oriundo do extrato aquoso da euphorbia Leucocephala Lotsy/ Evaluation of thermal stability of the acid-base natural indicator from the aqueous extract of euphorbia Leucocephala Lotsy

“…Com base em seus resultados, Boyle definiu ácido como qualquer substância que torna vermelho e as bases como substância que torna verde os extratos das plantas (TERCI;ROSSI, 2002). Os indicadores naturais são soluções fracas; isto é, apresentam um valor de pH próximo ao pH neutro, adicionados a uma determinada solução, eles ligam-se a íons H + ou OHe mudam de cor devido a uma alteração na configuração eletrônica (SILVA et al, 2020).…”

Thunbergia erecta (Thunbergia erecta (Benth.) T. Anderson): Novo Indicador Natural Ácido-Base Para o Ensino de Química/ Thunbergia erecta (Thunbergia erecta (Benth.) T. Anderson: New Natural Acid-Base Indicator for Teaching Chemistry

“…Considerando que a utilização de itens presentes no cotidiano dos alunos é reconhecidamente uma estratégia adequada para transmissão e fixação de conceitos envolvidos no ensino médio e que estas estratégias são priorizadas no texto da Lei das Diretrizes e Bases da Educação (LDB) (COUTO et al, 1998). Neste contexto, extratos oriundos de partes das plantas (raízes, troncos, folhas, flores, frutos, galhos etc) são ricos em cromóforos capazes de mudar de coloração em função do pH, apresentando característica de indicador ácido-base (SKOOG, et al, 2015.;UCHÔA et al, 2016.;PENAFORTE;SANTOS, 2014.;SILVA, 2020).…”

“…Os pigmentos naturais vêm sendo utilizados com frequência como indicadores ácido-base, como alternativa aos indicadores sintéticos, como fenolftaleína, azul de bromotimol, vermelho de metila, entre outros (COUTO, RAMOS e CAVALHEIRO, 1998.;SILVA, 2020).…”