Objetivo:Identificar a prevalência de incontinência urinária (IU) e avaliar a qualidade de vida de mulheres atendidas em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) comparando a qualidade de vida geral de mulheres continentes e incontinentes. Métodos: Estudo piloto exploratório-descritivo, transversal e quantitativo. Amostra composta por mulheres acima de 18 anos que procuraram a UBS por qualquer motivo. Coleta de dados realizada no período de agosto a dezembro de 2021, por meio de um questionário padronizado com características demográficas, socioeconômicas, obstétricas, queixas urinárias e qualidade de vida. Resultados: Participaram 53 mulheres com idade média de 44,49 (± 15,38) anos. A maioria das mulheres se autodeclarou parda (62,3%), casada ou em união estável (52,8%), exercendo atividade ocupacional remunerada (64,2%); 35,8% das mulheres foram diagnosticadas como incontinentes, relatando perder urina uma vez por semana, quando tossem ou espirram, exercendo um impacto moderado na qualidade de vida. As diferenças nos valores dos domínios da qualidade de vida possuem correlação estatística significativa entre os grupos de mulheres continentes e incontinentes. Conclusão: As queixas urinárias prevalecem em uma parcela significativa das mulheres, e a IU é um fator capaz de impactar negativamente a qualidade de vida, porém se faz necessário comprovar os achados em uma amostra significante.