As práticas de aborto clandestino podem ocasionar vários efeitos prejudiciais a saúde da mulher. Em muitos casos, as condições políticas, religiosas e sociais do Brasil são propícias para a automedicação e a busca de preparações caseiras e populares para a indução do aborto. Atualmente, medicamentos e plantas são alguns dos métodos para a interrupção da gravidez. O uso ilegal e/ou indiscriminado de fármacos e/ou plantas medicinais é um fator que corrobora ao aumento dos casos de aborto clandestino. Assim, o objetivo deste trabalho é realizar a revisão bibliográfica dos efeitos tóxicos de preparações farmacêuticas abortivas. A metodologia abordada foi a revisão integrativa da literatura, baseada na análise crítica, meticulosa e ampla de publicações nas bases de dados on-line. Dentre o período do estudo, foram incluídos artigos que tenham sido publicados no período de julho de 2011 a junho de 2021, utilizando-se de palavras chaves reconhecidas nos descritores em Ciência da Saúde (DeCS) que estão vinculadas ao tema: gestação, misoprostol, produtos fitoterápicos e efeitos tóxicos. A partir das bases eletrônicas pesquisadas foram selecionados os artigos que se adequam a temática proposta. Aplicando-se os critérios de inclusão e exclusão, resultou em 4 publicações na base de dados da Pubmed, 3 na base Scielo e 2 do Google acadêmico. Finalizando com 9 artigos contemplados para a construção do presente trabalho. Diante disso, faz-se necessário promover pesquisas sobre a avaliação da toxicidade dos fármacos e fitoterápicos para que possam servir de informação à população quanto aos efeitos tóxicos na gestação.