RESUMO:A prática clandestina do aborto pode provocar diversos efeitos prejudiciais à saúde da mulher. Em muitos casos, a situação política, social e religiosa do Brasil favorece a automedicação e a procura por preparações caseiras e populares para induzir o aborto. Atualmente, medicamentos e plantas são alguns dos métodos empregados para interromper a gestação. Observa-se uma diversificação na legislação do aborto entre os países, com tendência à menor restrição na interrupção da gravidez em países desenvolvidos. É fundamental o envolvimento da iniciativa pública em programas de educação e planejamento familiar da população para que esta esteja capacitada a avaliar suas escolhas e os riscos aos quais se expõe. O objetivo do presente trabalho foi realizar uma revisão bibliográfica e análise crítica dos aspectos toxicológicos de fármacos e de plantas utilizados como abortifacientes, considerando também os riscos associados quando não há um acompanhamento médico efetivo.
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