“…No entanto, essa classificação não exclui a possibilidade da necessidade de atendimento especializado, assim deve ser utilizado o serviço de referência e contrarreferência de acordo com a demanda relatada por cada idoso(Almeida et al, 2020;Ferreira et al, 2020). Já o perfil 2 enquadra o idoso que necessita de algum tipo de adaptação ou supervisão de um terceiro para realizar suas atividades de vida diária, o que faz com que sejam considerados pessoas em risco de se tornarem dependentes em algum momento, por isso o foco do cuidado deve ser a manutenção das funções executivas que ainda se encontram presentes, além de reabilitar as que estão com algum grau de comprometimento(Almeida et al, 2020;Ferreira et al, 2020).O perfil 3 é constituído por idosos totalmente dependentes para realização das suas atividades diárias, o que determina a necessidade de acompanhamento contínuo, visando a prevenção terciária e quaternária, além do gerenciamento de comorbidades pré-existentes. Uma opção para esse tipo de demanda é o acompanhamento domiciliar planejado(Almeida et al, 2020;Ferreira et al, 2020).Dessa forma, devido à alta prevalência de idosos na população brasileira, cerca de 9,82% da população total segundo censo IBGE (2020), e o número diminuído de especialista em geriatria e gerontologia segundo o cadastro do Conselho Federal de Medicina (2019), faz-se necessária a implementação de estratégias que visem amenizar a demanda do idoso em consultórios especializados(Ferreira et al, 2020;Coelho, Motta & Caldas, 2018).Devido ao exposto, a sociedade e o sistema de assistência à saúde vivem um período de adaptação que exige mudanças em suas estratégias de atendimento.…”