No presente artigo discute-se as principais demandas apresentadas pelos participantes em relação à rede de proteção à criança e ao adolescente em Varginha- MG. A pesquisa de abordagem qualitativa teve como instrumento a entrevista guiada por roteiro com representantes da rede de proteção social do município de Varginha-MG. Foram entrevistados 01 assistente social e 01 psicólogo representando o Centro de Referência de Assistência Social - CRAS e um 01 assistente social e 01 psicólogo do Centro Especializado de Assistência Social- CREAS; 02 conselheiros tutelares e 01 representante da Vara da Infância e da Juventude. Destaca-se o efeito da pandemia de covid-19 que impactou a vida das famílias brasileiras do ponto de vista da saúde e pode ter interferido no cotidiano das crianças e adolescentes ocasionando impactos sociais e psicológicos, resultando no aumento das demandas para a rede de proteção social, em termos quantitativos também em relação às modalidades, tais como negligência, insegurança alimentar, automutilação entre outros. A análise dos dados se deu por meio da técnica da triangulação. Conclui-se que esse contexto tem desafiado a rede de proteção, exigindo dela estratégias de ação, articulação intersetorial e educação permanente.