“…Esses preferem nem conhecer o diagnóstico dos estudantes, para não passar a vê-los como seres incapacitados, diante dessas questões, o docente 7 assim se manifestou:Muitas vezes eu preferia não saber do diagnóstico, do laudo, porque ainda a gente está se acostumando com essa tal de inclusão, para nós, é uma situação nova, então, muitas vezes, saber que o aluno possui uma deficiência, causa até um prejuízo. Prejuízo no sentido de subestimar, ter dó, de limitar, dar pouco, rotular, aderir à ideia de que não adianta, fazer o que dá e pronto (Docente 7).Essa visão vai ao encontro do pensar deMittler (2003) sobre a educação inclusiva, de que a maior barreira a ser superada está dentro de cada pessoa, ou seja, a predisposição de subestimar o estudante com deficiência intelectual. É substancial refletir o pensamento da escola e dos educadores que nela atuam para construir a escola e a sociedade inclusiva.O cenário representativo dos estudantes com deficiência intelectual no Ensino Médio demostrou que os docentes devem ter um olhar cauteloso sobre a realidade.…”