2016
DOI: 10.3917/ado.094.0901
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Adolescens videns. Si l’image ne se raconte pas, comment la lire ?

Abstract: Distribution électronique Cairn.info pour Éditions GREUPP. © Éditions GREUPP. Tous droits réservés pour tous pays.La reproduction ou représentation de cet article, notamment par photocopie, n'est autorisée que dans les limites des conditions générales d'utilisation du site ou, le cas échéant, des conditions générales de la licence souscrite par votre établissement. Toute autre reproduction ou représentation, en tout ou partie, sous quelque forme et de quelque manière que ce soit, est interdite sauf accord préa… Show more

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“…É certo que adolescentes passam por grandes mudanças em seus corpos, em seu status social e em sua imagem, levando a mudanças em seu relacionamento consigo mesmos, com o tempo e com os outros (Pirone, 2015). Nesse sentido, Pirone destaca como a função narrativa permite esse trabalho de tessitura que representa o processo adolescente: "contar a si mesmo, apropriarse de uma história, ficcionalizá-la e endereça-la aos outros, tornam-se operações constitutivas dessa transição" (Pirone, 2015, p. 901).…”
Section: Quais Os Apoios Para a Construção Adolescente?unclassified
“…É certo que adolescentes passam por grandes mudanças em seus corpos, em seu status social e em sua imagem, levando a mudanças em seu relacionamento consigo mesmos, com o tempo e com os outros (Pirone, 2015). Nesse sentido, Pirone destaca como a função narrativa permite esse trabalho de tessitura que representa o processo adolescente: "contar a si mesmo, apropriarse de uma história, ficcionalizá-la e endereça-la aos outros, tornam-se operações constitutivas dessa transição" (Pirone, 2015, p. 901).…”
Section: Quais Os Apoios Para a Construção Adolescente?unclassified
“…Um outro aspecto bem marcante em certos textos que eu pude recolher no quadro dessa pesquisa é sua crueza. Essas narrativas adolescentes antecipam uma forma de fragilização da função narrativa, de um imaginário que, para retomar a expressão de Jean Bergès, parece ser ultrapassado pelo Real (Bergès, 2001), pela irrupção do real sexual, mas -e é o passo a mais que eu farei com relação ao que já pude escrever sobre esse assunto (Pirone, 2015) -é a fragilização da função narrativa desses adolescentes que parece falar uma língua que não encontra abrigo na linguagem. É sobre esse ponto que essa releitura de minha primeira pesquisa sobre as narrativas adolescentes faz junção com a última pesquisa que nossa equipe conduziu sobre o dito fracasso escolar 8 .…”
Section: Um Imaginário Cruunclassified