Neste artigo os autores relatam os resultados de 10 experiências de adubação da batatinha (Solatium tuberosum L.), com doses crescentes de potássio (15, 30, 45, 60, 90 e 120 kg/ha de K2O), na presença de nitrogênio e fósforo. Essas experiências foram conduzidas entre os anos de 1943 e 1947, sendo duas em vasos, na Estação Experimental Central, Campinas, e oito no campo, em diferentes áreas de quatro localidades do Estado de São Paulo. Em média de tôdas as doses o efeito do potássio foi pequeno, tanto nas experiências em vasos como nas de campo. Na média destas a resposta máxima ao potássio, de + 10%, foi obtida com a dose de 45 kg/ha de K2O. Em três delas, instaladas em solos bem providos de potássio, a adubação potássica não aumentou o produção. Nas outras cinco, algumas das quais instaladas em solos pobres de potássio, a resposta máxima também foi alcançada com a dose de 45 kg/ha, mas elevou-se, em média, a + 18%, apesar de os "stands" terem sido seriamente prejudicados. As reduções sofridas pelos "stands" são atribuídas à escassez de chuvas no período imediato ao plantio e à aplicação das adubas nos sulcos destinados às batatas-semente, pouco antes da distribuição destas. Isso veio mostrar, mais uma vez, a necessidade de modificar o método de aplicação tradicionalmente usado em nosso meio.