Neste artigo são apresentados os resultados de 10 experiências de adubação da batatinha (Solanum tuberosum L.), com doses crescentes de fósforo (30, 60, 90, 120, 180 e 240 kg/ha de P2O5) na presença de nitrogênio e potássio. Essas experiências foram conduzidas entre os anos de 1943 e 1947, sendo duas em vasos, na Estação Experimental Central, Campinas, e oito no campo, em diferentes áreas de quatro localidades do Estado de São Paulo. O efeito do fósforo foi geralmente muito bom, alcançando +42% em média de todas as doses e das oito experiências de campo. Na média geral a produção aumentou em ritmo acelerado até quando se usou a dose de 120 kg/ha; com as doses seguintes continuou aumentando, mas em ritmo cada vez mais moderado, de sorte que a partir de 180 kg/ha permaneceu pràticamente no mesmo nível. Distinguindo as experiências feitas em solos ainda não adubados das conduzidas em áreas já adubadas com fósforo nas culturas anteriores, nas primeiras a produção cresceu quase linearmente com as doses experimentais dêsse nutriente, enquanto nas últimas ela tendeu a estabilizar-se quando essas doses foram superiores a 120 kg/ha. Estimativa sumária indicou que, considerando a média de tôdas as experiências, as doses mais lucrativas de P2O5 seriam de 120-150 kg/ha; nos solos ainda não adubados elas seriam superiores a 150 kg/ha, baixando para 100-120 kg/ha nos já adubados. A adubação fosfatada aumentou o tamanho dos tubèrculos e seu teor de fósforo, mas não lhes alterou o teor de fécula e a capacidade de conservação; não influiu, também, na incidência de manchas internas ("chocolate").
( 1 ) Trabalho apresentado à Segunda Reunião Brasileira da Ciência do Solo, realizada no Instituto Agronômico de Campinas, de 11 a 22 de julho de 1949, e adaptado à revista "Bragantia".
De 1948 a 1950 foram conduzidas, em duas localidades do Estado de São Paulo, quatro experiências comparando o efeito, na batatinha (Solarium tuberosum L.), de adubações com NPK em que o fósforo figurou nas formas de bauxita fosforosa (da llha Trauíra, Estado do Maranhão), farinha de ossos degelatinados ou superfosfato. A dose de fósforo, 120 kg/ha de P2O5, foi empregada exclusivamente nas formas mencionadas ou na de misturas contendo metade do nutriente como superfosfato e metade como farinha de ossos ou bauxita. Quando usados como fonte exclusiva de fósforo, em regra os dois últimos fósforos se mostraram muito inferiores ao superfosfato; por outro lado, os resultados obtidos indicam que, na cultura da batatinha, o emprêgo dos misturas estudadas não oferece vantagem econômica.
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