Agroecologia e juventude: um possível campo de investigação científica em ascensão

Abstract

O estudo objetivou a identificação e análise do conhecimento científico brasileiro produzido no campo de investigação da Agroecologia e Juventude. De abordagem quanti-qualitativa e de caráter exploratório, o estudo consistiu em uma pesquisa bibliográfica realizada nos periódicos Revista Brasileira de Agroecologia e Cadernos de Agroecologia entre os anos de 2006 e 2013. Os 25 trabalhos selecionados foram analisados e interpretados através do software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) e da metodologia de análise de conteúdo. Foi possível constatar que o campo de investigação da Agroecologia e Juventude é caracterizado por uma produção científica quantitativamente e qualitativamente restrita, centrada sobre as linhas temáticas formação e reprodução social. É, portanto, um campo de investigação emergente que necessita de mais estudos, com maior consistência teórica e empírica, sobre e para além das linhas temáticas já identificadas.

As representações sociais sobre a agroecologia nos movimentos universitários do Brasil

“…Atualmente, as preocupações e percepções dos problemas oriundos dos impactos da ação antrópica no meio ambiente, e ecossistema como todo, conduzem novas propostas de estilos de vida e estratégias de desenvolvimento (FAXINA; FREITAS; TREVIZAN, 2021). Nessa perspectiva, a juventude rural emerge como protagonista de transformações socioespaciais sustentáveis, que por meio da agroecologia, ascende um relevante campo..de..investigação..científica..em..ascensão quanto ao aprimoramento dos processos de formação e metodologias que reduzem esses impactos nos meios produtivos (DREBES; WIZNIEWSKY, 2015).…”

“…Tanto a agroecologia quanto a juventude rural se caracterizam não apenas pela relevância teórica e prática, mas também por conflitos e discussões conceituais oriundos das opiniões dos pesquisadores reconhecidos na academia. Assim, têm sido observadas tentativas de aproximação e de parcerias entre diversos atores sociais, além de políticas públicas que identificam a juventude rural como público prioritário para a expansão das práticas agroecológicas (DREBES; WIZNIEWSKY, 2015).…”