“…Medidas da fluorescência de clorofila permitiram constatar uma discreta redução do processo fotoquímico do fotossistema II (FS-II) de folhas hiperídricas, quando comparadas com folhas normais, indicando que a menor capacidade fotossintética deve-se mais propriamente ao menor teor de clorofila do que a uma disfunção do aparato fotossintético (FRANCK et al, 2001;SAHER et al, 2005a). O reduzido conteúdo de celulose (GASPAR, 1991;MAJADA et al, 2001) ocorre em função da baixa relação C/N -que favorece a síntese de aminoácidos em detrimento da síntese do polissacarídeo -e da alta atividade de peroxidases básicas, que está relacionada com um elevado catabolismo de auxinas (JOYCE et al, 2003). A hiperidricidade caracteriza-se pelo baixo conteúdo de proteína (FRÁGULA et al, 2009), elevado conteúdo de citocininas e composição iônica alterada (KATAEVA et al, 1991;PICOLI et al, 2001;KEVERS et al, 2004), esta última decorrente da reduzida capacidade de absorção de nutrientes, como constatado em explantes de cravo hiperídricos (DANTAS et al, 2001).…”