A população indígena no Brasil vem crescendo nos últimos anos, estima-se que o alcance dessa população seja maior que 900 mil nativos declarados e situem-se em 305 etnias e 274 idiomas. É recomendável o aleitamento materno exclusivo até os 6 meses de idade e que a alimentação complementar saudável seja introduzida a partir dos 6 meses. No entanto, entende-se que os povos indígenas apresentam uma complexa circunstância de saúde que está relacionada diretamente com as mudanças sociais, econômicas e ambientais, processo histórico que agravou as condições de saúde. Este estudo teve como objetivo analisar por meio de uma revisão da literatura os impactos do aleitamento materno e introdução da alimentação complementar em crianças de até 2 anos de povos indígenas. A pesquisa bibliográfica foi realizada utilizando a bases de dados BIREME, LILACS, SCIELO, MEDLINE e foram selecionados artigos publicados nos últimos dez anos e nacionais. Após a revisão da literatura, ficou evidente que o tempo de aleitamento materno nas populações indígenas é bem menor que o recomendado pela OMS. Portanto, impactando não só na saúde das crianças indígenas, mas também na relação de vínculo, acolhimento, admiração entre mãe e filho.