“…, ao tratar da contemporaneidade, considera que se perderam as amarras e âncoras que amparavam e protegiam o eu moderno dos perigos exteriores, e que agora abrem-se para uma "libertação inédita das subjetividades"(p.354).precisam ser postas em circulação, descartadas, recriadas, vendidas, compradas.Explica-se desse modo a instabilidade do eu visível e alterdirigido que costuma emergir.ParaFortes et al (2018), no mundo de hoje, marcado pela medida do que aparece e do que importa para o exteriore não mais pelo refinamento e enriquecimento da interioridade -, a dimensão do corpo tomou relevo com a materialização, por excelência, da dimensão da exterioridade nos parâmetros da subjetividade. É dentro desse contexto, desse corpo contemporâneo "fluido" e "líquido" que se dissipa ante os múltiplos olhares, utilizando os termos do sociólogo Bauman, que aqui nos dedicamos a empreender nossas investigações.Com o advento da Internet e das mídias virtuais, estamos cada vez mais conectados e, ao mesmo tempo, bem distantes.…”