“…7 O meio material da Ditadura é entendido aqui como os lugares utilizados pelo aparato repressivo -estruturas arquitetônicas -, neste caso o DOPS/RS, bem como qualquer material ou elemento não-humano utilizado nesse contexto. SEGATO, 2012;COSTA, 2014COSTA, , 2015MAYORGA et all., 2013;CABRERA & MONROY, 2014, entre outras), enquanto "opção descolonial", de modo que o feminismo descolonial possa ser utilizado enquanto ferramenta epistêmica, teórica e política para compreender a historicidade das relações no passado ditatorial, possibilitando a compreensão de nossa atuação no mundo contemporâneo e, identificando as marcas e efeitos da colonialidade 8 global nos diferentes níveis da vida pessoal e coletiva (BALLESTRIN, 2013). Paralelamente, questionar e desaprender os pressupostos teóricos ideológicos que são altamente difundidos nos meios acadêmicos enquanto produção moderna/colonial que determina os sujeitos detentores do conhecimento, que é apontado pela crítica feminista da ciência (RIBEIRO, 2017, HARAWAY, 1995 como neutro, masculino e soberano.…”