“…A experimentação animal visa a demonstrações didáticas, testes de toxicidade, produção de vacinas e medicamentos, avaliações de mecanismos orgânicos e fisiológicos, bem como a produção de animais transgênicos, knockouts e clones (Paixão & Schramm, 1999, Magalhães & Ortêncio-Filho, 2006. Diante dessa demanda, surgiu a preocupação do reflexo do modelo animal e de seu bem-estar na qualidade e veracidade das pesquisas, aprimorando a área de ciência de animais de laboratório e sua consequente sanidade, manejo, genética, bem-estar, enriquecimento ambiental e educação (Baumans, 2004;Frajblat, 2007;Marques, Miranda, Caetano & Biondo-Simões, 2005;Silla, Sans & Molento, 2010;Sogayar, 2006), sendo constituído em 1993 o Colégio Brasileiro de Experimentação Animal (Cobea) a fim de estimular a conscientização no uso de animais em experimentação (Sogayar, 2006). No final do século XX, a sociedade passou a questionar os procedimentos éticos nas experimentações, tanto para pesquisas científicas quanto industriais, e os alunos passaram a ter sensações negativas diante dos animais usados nas aulas (Luna, 2008;Tréz & Nakada, 2008).…”