“…A possibilidade de existirem separadamente é excluída dos pressupostos ontológicos e epistemológicos de uma perspectiva dialógica (Bakhtin, 1934(Bakhtin, /1981(Bakhtin, , 1990(Bakhtin, , 2003Hermans, 2001;Hermans & Hermans-Konopka, 2010;Linell, 2009;Lyra, 1999Lyra, , 2007Lyra & Bertau, 2008;Marková, 2003;Salgado, 2006;Salgado & Hermans, 2005). Nessa perspectiva, o processo de comunicação torna-se o locus de emergência, constituição e transformação do self (Bertau, 2008(Bertau, , 2012Bertau & Gonçalves, 2007;Fogel et al, 2002;Lyra, 1999Lyra, , 2007Lyra, , 2012Lyra & Bertau, 2008;Marková, 2003;Salgado, 2006). Inspirado em Bakhtin (1934Bakhtin ( /1981Bakhtin ( , 1929Bakhtin ( /1984Bakhtin ( , 1993Bakhtin ( , 2007, Salgado (2006;ver também Ferreira, Salgado, & Cunha, 2006;Salgado & Ferreira, 2005) propõe quatro princípios axiomáticos que são perfeitamente coerentes com o que Bertau (2008Bertau ( , 2012, Bertau e Gonçalves (2007), Lyra (1999Lyra ( , 2007Lyra ( , 2012 e Lyra e Bertau (2008) têm proposto, abordando e analisando o início da vida do bebê imerso na comunicação dialógica desde o nascimento.…”