Análise Da Suscetibilidade À Erosão Da Bacia Hidrográfica Do Alto Camaquã (Rs)

Proposta metodológica de mapeamento da vulnerabilidade à erosão: aplicação na bacia hidrográfica do Rio Santa Maria, RS

“…Mapeamentos sobre vulnerabilidade à erosão comumente são baseados na metodologia proposta por Crepani et al (2001), sendo possível encontrar diversos exemplos de aplicação para áreas de estudo no Brasil (SPROL e ROSS, 2004;ROVANI et al 2016;CUNHA et al 2018;CARVALHO et al 2020). Nesse viés, o objetivo desta pesquisa é propor um método de mapeamento da vulnerabilidade à erosão para a Bacia Hidrográfica do Rio Santa Maria (BHRSM) adaptado da metodologia de Crepani (2001).…”

Suscetibilidade Do Solo À Erosão Na Bacia Hidrográfica Do Rio Tarumã-Açu (Amazonas – Brasil)

“…A crescente demanda por produtos e serviços, alavancada pelo aumento exponencial da população, tem levado à excessiva exploração dos recursos naturais, ao uso inadequado da terra e à introdução de práticas que desequilibram a dinâmica dos sistemas naturais, excedendo sua capacidade de suporte (CUNHA et al, 2018). Essas transformações se iniciam, normalmente, com a conversão da cobertura vegetal natural em superfícies impermeabilizadas (urbanizadas ou não), alteração morfológica, físicoquímica e biológica dos solos e desencadeiam uma série de processos de degradação, não apenas dos solos, mas de toda a cadeia ecossistêmica (GOMES, 2019).…”

“…Considerando que o solo oferece o suporte dos sistemas hidroambientais e das atividades antrópicas estabelecidas na sua superfície, estudos que avaliem suas características e sua possível suscetibilidade à degradação são imprescindíveis para o planejamento e adoção de medidas mitigadoras e de práticas adequadas de manejo do solo e gestão do território (SANTOS, 2004). A análise de suas potencialidades e fragilidades deve se dar a partir da suscetibilidade à erosão, especialmente quando se pretende prever potenciais impactos ao nível de bacia hidrográfica, como o assoreamento de canais fluviais, favorecendo a gestão dessas unidades de paisagem (REBELLO, 2010;CUNHA et al, 2018).…”

“…A espacialização das informações em grandes áreas, a exemplo das bacias hidrográficas, e a criação de modelos requerem a utilização de Sistemas de Informações Geográfica (SIG) e de técnicas de geoprocessamento. A combinação destes com análises multicritérios tem contribuído significativamente para a integração de dados e análises territoriais (CUNHA et al, 2018). A análise multicritério como ferramenta de SIG é capaz de ordenar e apresentar informações especializadas e suas relações com o meio, sendo adequada na criação de síntese de variáveis, com o objetivo de identificar áreas prioritárias para algum fenômeno ou arranjo geográfico (MEIRELLES; DOURADO;COSTA, 2018) do conhecimento fazem o uso de tal análise, tais como: identificação de condições socioespaciais favoráveis à ocorrência de focos de dengue (LUNARDON, 2017), seleção de áreas para implantação de aterros sanitários (LOURENÇO et al, 2015;AMARAL e LANA, 2017), avaliação de ecoeficiência de veículos leves para transporte de cargas (CAIADO et al, 2018).…”