O ingresso no ensino superior e a vivência acadêmica caracterizam um marco significativo que coincide a um período do desenvolvimento psicossocial marcado por mudanças importantes, como o período de explorações, a idade das possibilidades e instabilidades. O estudo objetiva traçar o perfil dos níveis de ansiedade em estudantes universitários de um Centro Universitário e caracterizar a ansiedade e fatores associados destes acadêmicos da cidade de Teresina, Piauí. Trata-se de um estudo com análise quantitativa descritiva, com amostra composta por 165 sujeitos escolhidos por conveniência. Os critérios de inclusão: alunos regularmente matriculados na instituição; ter idade entre 18 anos e 40 anos; independente da raça e classe social e que consentiram em participar da pesquisa. Através da análise estatística, os níveis de ansiedade: 4 (2,4%) apresentaram a classificação mínima; 9 apresentaram nível leve, sendo 7 (4,2%) do sexo masculino e 2 (1,3%) do sexo feminino; 48 apresentaram nível moderado, sendo 26 (15,8%) do sexo masculino e 22 (13,3%) do sexo feminino e 104 apresentaram nível considerado grave, sendo 50 (30,3%) do sexo masculino e 54 (32,7%) do sexo feminino. Verificou-se que a maioria dos universitários apresentaram níveis graves de ansiedade, observando discreta maioria do índice grave relacionado ao sexo feminino. Os níveis de ansiedade prevaleceram no sexo feminino que não aderem a atividade física regular. Contudo, deve-se repensar sobre o processo de formação desde o ingresso até a sua conclusão, buscar por uma formação assistida, aonde o estudante seja atendido em suas necessidades pedagógicas e emocionais.